Estes profissionais reclamam mais armazéns de aprestos, e melhorias nas instalações já existentes, mas enquanto não forem construídos novos armazéns, os 48 existentes vão ser recuperados.
Ricardo Esteves, do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, informou que as propostas das 36 empresas construtoras às obras nos pavilhões estão a ser alvo de análise.
“Até final deste mês estamos em condições de propor a adjudicação, agora este processo pode ser mais, ou menos, demorado em função de alguns imponderáveis que poderão aparecer”, disse.
Os 48 armazéns em causa não foram dotados de instalações sanitárias individuais nem colectivas, nem de infra-estruturas exteriores, pelo que os pescadores pediram, também, que fossem feitas intervenções nas instalações, de modo a que fossem equipadas das devidas condições higiénico-sanitárias.
A obra de melhoria das instalações tem como preço base 623 mil euros. A empreitada deve ser adjudicada entretanto e os trabalhos estão previstos começar ainda este ano.
Além das obras nas instalações, os 48 pescadores, com armazéns de aprestos marítimos no Porto, também apelaram à revisão das rendas, alegando dificuldades para cumprir com o seu pagamento.
«Relativamente às questões específicas que se prendem com as taxas de ocupação de um conjunto de 48 armazéns de aprestos, informamos que estão a ser ponderadas caso a caso as situações, por forma a permitir a utilização daquela infraestrutura perseguindo os fins para os quais foi construída», informou Ricardo Esteves, do IPTM.
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