O ideal é poupar o máximo para pagar as despesas a pronto ou socorrer-se de meios de pagamento sem juros. Para não gastar demasiado nas suas férias há que planeá-las com antecedência, pois se começar a pensar nelas uns meses antes, terá uma maior margem para fazer as escolhas certas. Por outro lado, muitas vezes até podem surgir grandes promoções de última hora, é estar atento. Considere todas as questões importantes, nomeadamente o destino e a época em que pode viajar de acordo com o orçamento disponível. E seja flexível quanto à disponibilidade temporal, pois habitualmente, os meses antes ou depois de Agosto são um pouco mais económicos. Quanto maior for a distância da época alta, maior poderá ser o montante poupado.
No caso de não recorrer a transporte privado para deslocação e utilizar outro, como o por exemplo o avião, adquira simultaneamente a viagem de ida e regresso, pois geralmente são aplicados descontos.
No entretanto, os conselhos básicos: evitar almoçar ou jantar fora todos os dias, faça por exemplo uma refeição quente e outra mais leve que pode levar para a praia ou viagem; leve um pequeno kit de medicamentos e primeiros socorros; se levar o carro procure gasolineiras com um preço mais baixo e ateste; trace o itinerário, contabilize o combustível e portagens com antecedência; controle a mesada dos filhos, deixe claro que têm que a gerir para que dê até ao final das férias e leve alguns mantimentos, em época alta e em destinos muito turísticos pode sair mais caro.
Se, mesmo assim, não consegue reunir dinheiro para a viagem de sonho e pondera recorrer ao crédito, considere as modalidades de pagamento mais baratas.
Tenha atenção, sobretudo no Verão, as agências de viagens multiplicam-se em ofertas de pacotes de férias. Se encontrou o que procurava e a agência não cobra juros pelo pagamento em prestações, esta pode ser uma boa opção. Mas fique atento ao preço das viagens com “0% de juros”, pois nem sempre é sinónimo de pacote mais barato. Antes de contratar, pergunte o preço em várias agências e faça contas.
Alguns bancos e sociedades financeiras também concedem créditos para viagens, mas quase nunca compensam. Regra geral, os prazos, os montantes e as taxas de juro são mais elevados do que nas agências.
Outra forma de fazer férias sem juros é usar o cartão de crédito e liquidar a dívida nos 20 a 50 dias seguintes. Contudo, esta modalidade fica limitada ao valor do crédito disponibilizado pelo banco (plafond). A maioria associa também pacotes de seguros, que cobrem alguns imprevistos. As coberturas mais importantes são assistência em viagem, despesas de tratamento e acidentes pessoais.
Antes de recorrer à opção do crédito, calcule muito bem o peso que este novo pedido vai ter no seu orçamento familiar e tenha atenção à sua taxa de esforço ((prestações/rendimentos)x 100) que não deve ultrapassar os 40% do rendimento médio mensal.
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