Também o vereador na Câmara da Nazaré, Vitor Esgaio, afirma que “não faz sentido limitar a circulação dos cidadãos em estradas públicas”.
“Não faz sentido que o cidadão contribua para a criação de bens públicos, com os seus impostos, e depois estes bens sejam utilizados apenas por alguns com constrangimentos significativos para a população”, diz.
Para o vereador “se o problema reside na falta de segurança da propriedade, por existirem furtos de bens naquele local, naturalmente que a solução terá de passar pela melhoria da fiscalização por parte das autoridades com competência para o efeito”.
Depois de moradores e de automobilistas que usavam o caminho como escapatória rápida, também os caçadores e pescadores contestaram a medida, depois terem visto a sua entrada no espaço condicionada, num caminho que os agricultores afirmam estar, desde a primeira hora, ao serviço dos proprietários e regantes dos campos agrícolas.
Vitor Esgaio não tem informação “que me permita ajuizar de forma séria e absoluta quanto à natureza daqueles caminhos, isto é, se aquelas estradas surgiram como espaços privados ou públicos”, mas defende que “aquelas estradas têm de ter forçosamente uma natureza pública para que os cidadão não vejam a sua circulação limitada.
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