Famílias ciganas surpreendidas pela onda de protestos que causaram

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Paulo Alexandre O advogado das famílias de etnia cigana realojadas por apartamentos dentro da cidade de Alcobaça afirma que os protestos da população estão vazios de fundamento legal. O advogado esclarece que os seus clientes «têm o cadastro criminal» limpo, razão pela qual não existe, segundo Adelino Granja «qualquer argumento jurídico do lado dos contestatários». […]

Paulo Alexandre O advogado das famílias de etnia cigana realojadas por apartamentos dentro da cidade de Alcobaça afirma que os protestos da população estão vazios de fundamento legal. O advogado esclarece que os seus clientes «têm o cadastro criminal» limpo, razão pela qual não existe, segundo Adelino Granja «qualquer argumento jurídico do lado dos contestatários». Adelino Granja refere, ainda, que os realojados foram apanhados de surpresa pela contestação pois «nunca foram confrontados directamente por ninguém». O movimento “Protesto Indignado da População Alcobacense” contesta, desde há alguns dias, o realojamento de famílias que viviam em barracas junto do novo centro escolar de Alcobaça em apartamentos situados em três pontos distintos da cidade. Apesar de surpreendidos pela opinião pública e de algumas considerações que correm nas redes sociais da internet sobre alguns elementos da etnia, as famílias realojadas não pretenderem avançar com qualquer queixa crime por difamação. O advogado alcobacense adianta que o processo de reinserção social, formalmente iniciado pela autarquia de Alcobaça há um ano, tem no realojamento recente uma «solução provisória». Logo que a Câmara tenha condições para construir novas habitações sociais, estas três famílias, que antes moravam na Cova da Onça, serão realojadas em definitivo, esclarece o advogado. Para esta segunda-feira está prevista nova manifestação, em frente ao edifício da Câmara Municipal, contra o realojamento das famílias ciganas. Apesar do advogado e da autarquia já ter garantido que a solução é temporária, o movimento popular continua a contestar a decisão camarária de arranjar casa às famílias que antes viviam em barracas na Cova da Onça, propriedade do Município de Alcobaça.

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