Com a manutenção de dados macroeconómicos menos positivos, aumentaram os receios de um abrandamento económico e uma eventual nova recessão no mundo desenvolvido, com diversas casas de investimento internacionais a reverem em baixa o crescimento económico mundial. A deterioração da confiança resultou da incerteza que subsiste relativamente à indefinição do grau de aceitação do sector privado no envolvimento do 2º plano de resgate à Grécia, isto para além das divergências que se têm observado em relação às exigências de colaterais suplementares pela Finlândia – situação que poderá violar o princípio de igualdade entre credores e que tem motivado críticas amplas por uma série de Estados Membros (Áustria e Holanda). Esta situação despoletou críticas sucessivas pelos responsáveis Europeus que alertaram para os riscos de uma colateralização excessiva associada ao novo plano de resgate e que poderá fazer ruir a sua viabilidade. Desta forma, as yields das obrigações de dívida grega registaram uma subida acentuada, sobretudo nos prazos mais curtos, sendo que o mercado de CDS também registou um agravamento relevante. Apesar dos riscos, não acreditamos no cenário de default da Grécia no curto prazo. Ainda na Europa, realce para a manutenção da fragilidade e/ou falta de confiança que continua a assolar o sector financeiro, atendendo às complexas ramificações que envolvem a crise de dívida periférica que se encontra dispersa pela generalidade das instituições financeiras da região, o que levanta sérias incertezas acerca das necessidades de liquidez e, num caso mais extremo, da própria solvência de alguns players do sector caso se agrave a actual situação (per si) já bastante dramática. Refira-se que os CDS associados ao sector financeiro Europeu fixaram novos máximos históricos esta semana, uma situação que até ser estabilizada e/ou revertida não deverá traduzir uma maior confiança no sistema, pelo que o Equity dificilmente concretizará uma recuperação sustentada face aos níveis actuais.
Info Quinzenal (29-08-2011)
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