Paulo Alexandre A união dos agentes económicos do sector cerâmico permitirá a sua sobrevivência. A conclusão saiu das Jornadas da Cerâmica que decorreram em Alcobaça.

Os resultados definitivos do projecto Cerâmica, que começou em 2008 e terminará em Setembro próximo, ainda não são conhecidos, mas já “é notória uma maior união entre os agentes do sector da cerâmica, explica o coordenador da 1ª fase do Projecto Cerâmica”, do Município de Alcobaça.Eduardo Nogueira adianta que as cerca de 50 empresas e artesãos que existem no concelho de Alcobaça não são”auto-suficientes”, pelo que só a união do sector, a exemplo do que acontece com os produtores de maçã de Alcobaça, permitirá a sua sobrevivência futura.

O coordenador do Projecto Cerâmica do Município de Alcobaça faz um “balanço muito positivo” dos dois dias das Jornadas Internacionais de cerâmica.

Por seu lado, Bruno Letra, adjunto do Presidente da Câmara de Alcobaça, destaca o envolvimento entre todos os participantes, a qualidade da exposição, patente na Ala Sul do Mosteiro de Santa Maria, e até a cobertura feita por parte da comunicação social dos 11 países envolvidos nesta parceria.Também o aspecto turístico, traduzido no aumento de dormidas e refeições, por parte dos hotéis e restaurantes da cidade, mereceu destaque por parte do Adjunto do Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça.Alcobaça recebeu a segunda edição das Jornadas Internacionais da Cerâmica, onde durante dois dias empresários, artesãos, técnicos e políticos discutiram como tornar mais forte um sector que nos últimos anos atravessou uma forte crise que resultou no encerramento de muitas dezenas de empresas.