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Cirurgia de ambulatório de adultos do CHONvai ser centralizada no Hospital de Alcobaça

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Paulo Alexandre A cirurgia de ambulatório de adultos, na área de intervenção do Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON), vai ser centralizada no Hospital de Alcobaça, a partir de Maio, divulgou, sexta-feira, o conselho de administração. “Vão-se iniciar no próximo mês as obras para adaptar um bloco do hospital de Alcobaça exclusivamente à cirurgia de ambulatório, […]

Paulo Alexandre A cirurgia de ambulatório de adultos, na área de intervenção do Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON), vai ser centralizada no Hospital de Alcobaça, a partir de Maio, divulgou, sexta-feira, o conselho de administração. “Vão-se iniciar no próximo mês as obras para adaptar um bloco do hospital de Alcobaça exclusivamente à cirurgia de ambulatório, para tentarmos melhorar quer a capacidade quer a qualidade da resposta” afirmou o presidente do Conselho de Administração (CA) do CHON, Carlos Sá durante a apresentação de um estudo à satisfação dos utentes do hospitais.

A cirurgia ambulatória (intervenções cirúrgicas sem necessidade de internamento) “é a área em que estamos menos bem”, disse o presidente da administração, justificando a centralização do serviço no Hospital Bernardino Lopes de Oliveira, em Alcobaça, que a par com o Centro Hospitalar das caldas da Rainha e o Hospital São Pedro Gonçalves Telmo (Peniche), integra o CHON. A obra de adaptação do bloco operatório e sete quartos já foi adjudicada e, segundo Carlos Sá, “prevê-se que no final de Abril esteja terminada”. A centralização permitirá reduzir o tempo de espera das intervenções já que, segundo Carlos Sá “a ideia é ter todos os tempos operatórios (quatro de manhã e duas a quatro cirurgias à tarde) sempre ocupados e por isso vamos claramente aumentar as respostas”.

Ao contrário destas obras, Carlos Sá admitiu um atraso que poderá oscilar entre os três e os cinco meses na readaptação do Hospital São Pedro Gonçalves Telmo (Peniche) a hospital de cuidados continuados, devido a uma alteração da lei. “Até ao ano passado, a obra podia ser feita através de ajuste directo mas, infelizmente, há cerca de três semanas saiu uma nova informação a dizer que agora tem que ser por concurso público e deverá atrasar três meses”, explicou. A obra que ultrapassa os dois milhões de euros (comparticipados pelo QREN – Quadro de Referência Estratégica Nacional e pelo Estado) vai permitir requalificar todo o edifício e deverá estar concluída um ano após a adjudicação.

Carlos Sá admite que o início da intervenção, que implica a mudança do serviço de urgências para a consulta externa e vice-versa, “possa adiar-se mais dois meses, para evitar que a obra coincida com o verão”. Contactado pela Lusa o presidente da câmara de Peniche, António José Correia (CDU), disse já ter solicitado a presença de Carlos Sá numa assembleia municipal para “explicar estas questões sobre as quais faremos a nossa apreciação”.

Porém, adianta o autarca, “Peniche vai querer que seja cumprido o compromisso do governo e não haverá conselho de administração que consiga ultrapassar esses compromissos”. A construção de um novo Hospital Oeste Norte ou a remodelação dos existentes foi um dos compromissos do Programa de Acção para o Oeste, envolvendo um investimento total de dois mil milhões de euros.

Fonte:Lusa

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