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Armazém das Artes mostra espectáculo“Brilharetes” a 18 e 19 de Março

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Uma co-produção entre os Artistas Unidos, LAMA e Molloy Associação Cultural David Mariano O Armazém das Artes – Fundação Cultural apresenta nos próximos dias 18 e 19 de Março, pelas 21h 30, uma peça de teatro de António Tarantino, intitulado “Brilharetes”, num espectáculo de João de Brito e Tiago Nogueira com colaboração de Jorge Silva […]

Uma co-produção entre os Artistas Unidos, LAMA e Molloy Associação Cultural David Mariano O Armazém das Artes – Fundação Cultural apresenta nos próximos dias 18 e 19 de Março, pelas 21h 30, uma peça de teatro de António Tarantino, intitulado “Brilharetes”, num espectáculo de João de Brito e Tiago Nogueira com colaboração de Jorge Silva Melo. Com co-produção dos Artistas Unidos, LAMA e Molly Associação Cultural, iniciativa que conta ainda com tradução de Tereza Bento.

As personagens são duas, mais uma terceira que não fala, que talvez se veja ou talvez não, que é, em todos os sentidos, uma projecção. Encontramo-las, na didascália: há o protagonista epónimo, “Brilharetes”, um ex-professor primário que optou pela vida da rua, com cerca de quarenta e cinco anos, magro e com rosto de criança; há o deuteragonista – mas atenção: entre os dois papéis existe um equilíbrio que sucessivamente modifica ou desfaz ou consuma as respectivas funções – , “Cavagna”, homenzarrão rude, à volta dos cinquenta, ex-jogador de bilhar medíocre, vigarista e ladrão sem sorte; e há “uma sombra que passa na rua e a quem chamam Caim, na realidade: Khaìm”. Mas não pode faltar, mais uma vez, o Ausente: que, neste Godot dos pobres – dois miseráveis sentados num banco, debaixo da neve, à espera – , é o director de serviço do hospital, que saca dos comerciantes que têm um cagaço medonho de morrer e desempocham que nem banqueiros, aquele a quem vão extorquir com uma história triste, segundo “a dica” de Cavagna, uma quantia proporcional à sua má consciência. Em redor, o quotidiano tragicamente cómico de dois miseráveis pícaros: a taberna e o estábulo, a mendicidade e o roubo, o ódio, o rancor entre pobres que se vira, como em Stabat Mater.

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