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Maria Clara Bernardino Vivemos num país de modas. Não há dúvidas. Poucos são aqueles que não partilham o espírito de rebanho que guia o pensamento e o comportamento da maioria. O Facebook é um fenómeno inexplicável de tentativa gorada de fazer amigos. A maior parte dos “políticos de craveira” tem e até a rainha de Inglaterra aderiu a esta moda. Mede-se a quantidade de amigos (cujas caras se desconhecem em grande parte) e enche-se a boca para dizer quantos amigos temos, como se fosse um tira-teimas de crianças, para ver quem tem mais. Assim se mede a popularidade de cada um no nosso país. A nossa e a dos outros.

Quem não tem facebook, não existe. E não existir na Internet é uma marca terrível, pois é como se não existisse na realidade. Só se é gente se se tiver um número considerável de amigos arranjados por trás de um monitor e dermos a nossa opinião sobre o que se passa à nossa volta num Blog, por nós criado ou por outros, onde nos vingamos de quem não gostamos, ou mascaramos a nossa cobardia de ousadia, pondo a correr na Internet aquilo que nem às paredes confessamos. A verdade é que com isso nos esquecemos que estamos a expor a nossa vida. Ao revelarmos pormenores da nossa intimidade na nossa página, estamos a abrir a nossa vida ao mundo e não só a meia dúzia de pessoas com as quais criámos algum elo de ligação. E isso torna-nos frágeis. Os outros acabam por saber mais da nossa vida do que nós da deles, com todos os dissabores que isso nos pode causar. Afinal, gostar de saber a vida alheia é um sentimento bem comezinho que em maior ou menor quantidade faz parte do nosso sentimento português. Aqueles que espiam a vida dos outros nas redes sociais não estão muito longe da velhota da aldeia que do alto da soleira da sua porta ou por trás da cortina espia a vida dos vizinhos e da aldeia toda. Prestaríamos contas da nossa vida a essa velhota, para que ela usasse contra nós as mesmas informações que com ela partilhámos? Então por que motivo o fazemos com inúmeros anónimos que vivem na “aldeia da Internet”?

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