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Quando não há, inventa-se

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Estacionamento no Verão na Nazaré Tânia Rocha Está mais um Verão quase a terminar, mas durante esse período, o cenário em relação ao estacionamento na Nazaré é quase sempre o mesmo. A falta de espaço para tantos veículos que chegam à Nazaré no Verão, obriga os condutores a usarem a sua criatividade para conseguirem estacionar […]
Quando não há, inventa-se

Estacionamento no Verão na Nazaré Tânia Rocha Está mais um Verão quase a terminar, mas durante esse período, o cenário em relação ao estacionamento na Nazaré é quase sempre o mesmo. A falta de espaço para tantos veículos que chegam à Nazaré no Verão, obriga os condutores a usarem a sua criatividade para conseguirem estacionar os seus veículos. Os lugares que existem, gratuitos ou pagos, esgotam-se em pouco tempo. Quando tal acontece, é preciso dar azo à imaginação para se inventar novos lugares, dentro e fora da lei.

Os visitantes que chegam à Nazaré diariamente, e com maior incidência no mês de Agosto, ou chegam bem cedo e têm a sorte de ter um lugar perto do centro da vila, ou então vêem-se obrigados a esquecer várias regras do Código da Estrada e a usar a imaginação para tentar colocar o carro em algum buraquinho. Os exemplos da vasta criatividade são inúmeros, basta andar pelas ruas da vila para constatar os variados cenários, ou em muitos casos, pela estrada, uma vez que os passeios, em muitos locais, também estão totalmente ocupados por veículos. Ruas completamente lotadas e veículos em segunda fila e/ou estacionados em cima do passeio já são habituais. Apesar de fora da lei, poucos são os penalizados, uma vez que em muitos dias não existe qualquer alternativa. A Polícia até pode passar por eles, mas só os vê em algumas circunstâncias, quando, por exemplo, são chamados a esse local porque surgiu uma queixa. As multas ou coimas por vezes são uma realidade, mas nem todos os condutores têm a mesma sorte, muitas vezes depende do agente, da hora, do local, das indicações da autarquia, e se há ou não queixosos. A grande afluência à Nazaré de visitantes e turistas, aliada à falta de estacionamento, obriga a uma maior compreensão, em certos casos, das autoridades e outras entidades públicas da vila. É certo que há falta de estacionamento, mas também é verdade que muitos condutores preferem deixar o carro mal estacionado do que pagar um lugar, e noutras situações, estacionam à beira-mar, nos lugares assinalados, mas sem pagar parquímetro. É mais cómodo infringir a lei, seja nas regras de estacionamento, seja no pagamento, quando se sabe que, à partida, a penalização é, eventualmente, pouco provável de acontecer. O Região da Nazaré circulou por algumas ruas da vila para identificar alguns exemplos deste grande problema, que existe, essencialmente, durante o período de Verão. O cenário é caótico, é caso para dizer “salve-se quem puder”, ou melhor, “estacione-se onde der”. Na marginal, por exemplo, da Avenida Vieira Guimarães para a zona norte da vila, é proibido estacionar, de Verão e de Inverno, excepto cargas e descargas, num determinado horário. É certo que muitas vezes encontram-se lá veículos estacionados, é certo que por vezes são passadas algumas multas, mas também é verdade que em muitos casos a mesma lei não é igual para todos e é mais cumprida de Inverno do que de Verão. Veja-se, por exemplo, um qualquer comerciante com actividade naquela zona, que não esteja a fazer cargas nem descargas, não deve nem pode estacionar o carro na Marginal, mas se vem à Nazaré um programa de televisão, por exemplo, a “lei deixa de existir”. De Verão é também mais tolerante e comum a permanência nesse local de veículos, comparativamente ao Inverno. É caso para dizer que a lei é mais lei de Inverno do que de Verão e também é mais cumprida consoante o infractor. Já os lugares reservados às pessoas com deficiência são, muitas vezes, desrespeitados e facilmente ocupados por um condutor sem qualquer limitação física. Às vezes nem pelas autoridades são respeitados. Veja-se abaixo na foto, um veículo da GNR parado no lugar destinado a pessoas com deficiência, no parque em frente à conservatória do registo civil da Nazaré. Não sabemos qual a razão para esta infracção, mas seguramente que as autoridades em questão tinham um bom motivo para tal. No entanto, já diz o ditado que “o exemplo deve vir de cima”, o que não se aplica neste caso. A Avenida do Município é outro exemplo de uma via que costuma estar completamente lotada no Verão, seja do lado direito, seja do lado esquerdo. Na rotunda, situada ao cimo desta avenida, também, em tempos, já serviu de parque, mas este ano foi mais comum o estacionamento de veículos entre a berma da faixa de rodagem e a zona de passagem de águas pluviais. Certos ramais de acesso também são zona de imobilização de veículos, assim como outros locais de passagem fundamentais para uma boa visibilidade dos condutores, como cruzamentos, entroncamentos, curvas e passadeiras. A solução para este grande problema, que é uma realidade presente anualmente na Nazaré, passa, não só pela criação de mais estacionamento perto do centro da Nazaré, como também por um maior recurso aos transportes públicos, ou ainda pelo estacionamento noutras partes da vila, como o Sítio ou a Pederneira, e a posterior deslocação a pé até à praia.

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