“Quatro” expõe trabalhos de alguns dos artistas portugueses mais consagrados David Mariano O Armazém das Artes – Fundação Cultural de Alcobaça tem patente, desde o passado dia 31 de Julho e até ao próximo dia 31 de Outubro, um conjunto de exposições de Verão, organizadas em colaboração com os Artistas Unidos e a Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea. “Quatro”, assim se intitula mais esta iniciativa cultural daquele espaço (e que responde ao número exacto de exposições reunidas), tem expostas pinturas de nomes consagrados do mundo da criação artística como Sofia Areal, Manuel Casimiro, Jorge Martins e Nikias Skapinakis.
Ali poderemos ver ainda os desenhos de Carlos Roxo, sob o título “Entre o Dia e o Sonho”; trata-se de um artista que nasceu em Lisboa, filho de mãe alentejana, de Estremoz, e que apesar de viver em Lisboa, guarda no Alentejo uma parte importante da sua identidade. Segundo a sua biografia, foi ainda como estudante de Arquitectura que registou no papel um património visual que entende como perturbante e inesgotável. Desde então, tempo em que a Arquitectura o absorveu por inteiro, nunca perdeu o ofício e a paixão pelo desenho, reacendendo-a com um olhar diferente, não já como intérprete do real, mas como explorador de um outro real e de um imaginário que transporta uma inquietação de novo tipo.“Quatro” apresenta igualmente “Herbário Criativo”, um trabalho cientifico-artístico, ao qual se junta o Núcleo Museológico da Fundação, que para além da exposição permanente de uma série de objectos e instrumentos que documentam a importância das ferramentas criadas pelo Homem para ir concretizando o seu projecto milenar de medir o tempo, expõe também algumas colecções que fazem parte das suas reservas e que, de algum modo, têm a ver com a precisão exigida na manufactura das máquinas e das ferramentas que vai construindo na sua permanente evolução técnica.
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