Tania Rocha O vereador da Câmara Municipal da Nazaré, António Trindade, quer pôr um ponto final nas calúnias que têm sido ditas a seu respeito sobre a aceitação do convite de Jorge Barroso para exercer funções executivas na autarquia. Na última reunião pública do executivo, que se realizou na passada segunda-feira, Trindade fez uma declaração para ser registada em acta, onde reafirmou que teve o apoio do Grupo de Cidadãos Independentes para aceitar a proposta, “a Comissão do GCI votou favoravelmente a aceitação do convite feito pelo senhor presidente da Câmara para exercer funções executivas”.

Esta declaração vem responder às acusações de um membro do Grupo, Arménio Varela, que afirmou na Comunicação Social ser “mentira” a concordância do Grupo na aceitação do convite. Num artigo de opinião publicado recentemente, Arménio Varela, actual membro da Assembleia Municipal da Nazaré, disse “ser pobre nunca foi defeito! Agora perder-se a honra, a dignidade e a legitimidade só para se ganhar mais uns centos de euros ao fim do mês, asfixiando democraticamente os seus eleitores, é uma vergonha”. Na mesma declaração, Trindade disse querer “pôr um ponto final neste episódio”, afirmando que a sua decisão foi “ratificada pelo GCI”. No decorrer da sua intervenção, o vereador ainda afirmou que “não era capaz de tomar uma decisão pública sem o conhecimento do Grupo”, realçando que decidiu “em consciência”.