Clara Bernardino A tradição já não é o que era. Um pouco por toda a parte, assistimos ao abandono das nossas tradições e à adopção de hábitos, festas e tradições importadas de países que consideramos mais evoluídos que o nosso. Assim, passámos a ter, em Fevereiro, um “Dia dos Namorados”, em Março, um “Dia da Mulher” e até o “Dia da Mãe”, comemorado durante tantos anos a 8 de Dezembro, passou a ter lugar certo no calendário no primeiro domingo de Maio. No primeiro dia de Novembro, os portugueses sempre tiveram como tradição “pedir o bolinho”, “ir ao pão por Deus”, fazer a festa do Santoro, ou seja, festejar o “Dia de Todos os Santos”.
O pior de tudo não é o cruzamento de hábitos e costumes, mas sim o facto de a acompanhar as máscaras monstruosas virem os excessos de quem cobre a cara e se acha no direito de esquecer as regras do civismo. Um bom “Santoro” e não se esqueçam:Para dar aos finadosTruz! Truz! Truz!Faz favor de s’alevantar
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