Paulo Alexandre A Câmara tem estado a adquirir imóveis junto ao Mosteiro de Cós com o objectivo de promover a reabilitação do espaço envolvente ao monumento e criar condições à instalação de uma unidade hoteleira. Na segunda-feira, 21 de Setembro, realizou-se mais uma escritura de compra de um imóvel no logradouro do Mosteiro de Cós, classificado desde 1946 como imóvel de interesse público, sendo já o segundo a passar para a posse da Autarquia. Até ao final do presente mandato, a 11 de Outubro, Presidente da Câmara, Gonçalves Sapinho tenciona «escriturar ainda mais dois imóveis confinantes, de modo a viabilizar a concretização do projecto de requalificação da envolvente ao Mosteiro, que poderá contemplar a adaptação de uma parte do claustro a uma unidade hoteleira», afirmou.
“O casario velho e, algum, em ruína será demolido, sendo, depois, efectuado um estudo prévio para permitir o desenvolvimento do processo de instalação de uma unidade hoteleira de turismo em espaço rural”, que será um complemento ao monumento, acrescentou o presidente do município. De estilo barroco, o espaço é, hoje, devido ao estado de quase abandono a que foi votado durante anos, é de “apenas a igreja e a respectiva sacristia, cuja tutela é do Ministério da Cultura”, acrescentou o autarca. No total, as aquisições em curso e planeadas custarão aos cofres da autarquia 400 mil euros. Gonçalves Sapinho afirmou que estas aquisições e o que elas perspectivas significam, para si, “um grande orgulho” pois além de permitirem a reabilitação da envolvente ao Monumento, durante anos nas mãos de particulares, perspectivam o restaurar do claustro, antes habitado por monjas, que é “contíguo ao mosteiro mas que se encontra,
neste momento, parcialmente em ruínas”, transformando-o numa unidade hoteleira”.
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