Tânia Rocha A Casa Mortuária da Nazaré entrou ao serviço da população, no passado sábado, dia 19 de Setembro, numa cerimónia simbólica, que contou com a presença e intervenção do Padre José Luís Guerreiro e do presidente da Câmara Municipal da Nazaré, Jorge Barroso. O Padre Luís Guerreiro foi abençoar aquele espaço e referiu que esta é uma “feliz iniciativa”, uma vez que “a comunidade não tinha um espaço condigno para estes momentos”. O pároco ainda disse que “também se deve dar condignidade aos mortos”, salientando que “este espaço faltava à Nazaré”. Para o Padre Luís Guerreiro, a Casa Mortuária “é um espaço para todos”, um espaço que “serve todas as pessoas”, e que está, portanto, ao “serviço da comunidade”, independentemente do credo religioso. Confessou gostar “muito deste projecto” e realçou que a beleza deste equipamento “é condizente com o mistério da morte”.
Jorge Barroso relembrou que a concretização deste projecto não foi uma tarefa fácil, mas que “todo o esforço foi feito para hoje termos aqui esta realidade, que traz dignidade aos últimos momentos em que a família pode estar com os seus entes queridos”. O presidente realçou que a função deste espaço é a de proporcionar “calma, serenidade e dignidade, nos últimos momentos”, e destacou ainda que, “mais uma vez deixamos uma marca para as gerações futuras”. As instalações são constituídas por duas salas para velório, com antecâmara de acesso, um átrio comum, instalações sanitárias e arrecadação. A parte exterior também foi requalificada, nomeadamente, com a melhoria das condições de iluminação, sistema de drenagem de águas residuais, repavimentação em calçada portuguesa e arranjo urbanístico do logradouro. A construção deste espaço, situado na Avenida dos Combatentes do Ultramar, junto à Capela de N. Sra. dos Anjos, foi realizada pela Câmara Municipal da Nazaré, com um investimento calculado em cerca de 138 mil euros.
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