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Candidatos à Câmara da Nazaré estiveram em debate

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Tânia Rocha O semanário Região de Leiria está a promover um ciclo de debates públicos entre os candidatos às Câmaras Municipais de Alcobaça, Batalha, Leiria, Marinha Grande, Nazaré, Ourém, Pombal e Porto de Mós. Na Nazaré, o debate realizou-se na noite desta segunda-feira, no auditório da Biblioteca Municipal da Nazaré, contando com a participação dos […]
Candidatos à Câmara da Nazaré estiveram em debate

Tânia Rocha O semanário Região de Leiria está a promover um ciclo de debates públicos entre os candidatos às Câmaras Municipais de Alcobaça, Batalha, Leiria, Marinha Grande, Nazaré, Ourém, Pombal e Porto de Mós. Na Nazaré, o debate realizou-se na noite desta segunda-feira, no auditório da Biblioteca Municipal da Nazaré, contando com a participação dos seis candidatos à Câmara Municipal, nomeadamente, António Peixe, do Bloco de Esquerda; João Delgado, candidato pela CDU; Jorge Barroso, do PSD; Paulo Marques, candidato à Assembleia Municipal pelo CDS/PP; Rui Marques, líder do Movimento Obviamente Nazaré, e Vítor Esgaio, candidato pelo PS.

Durante o debate foram abordados quatro temas principais, designadamente, “Finanças”, “Turismo”, “Grandes Obras” e, por último, “Economia e Apoio Social”. António Peixe considerou que “é necessário encontrar os culpados do endividamento da Câmara” e disse “não existir obra feita para a dívida existente”. João Delgado realçou “ser necessário haver uma auditoria séria e isenta”, antes do início no próximo mandato, de forma a ser conhecido “o real valor da dívida”. O candidato pela CDU declarou ainda “não ter sido feita uma criteriosa aplicação das verbas”, e que “a CDU quer resolver os problemas básicos das pessoas e não transformar a Nazaré refém da monocultura do Turismo”. Por sua vez, Jorge Barroso referiu que em Dezembro, a dívida era de 16 milhões e 450 mil euros, aproximadamente, justificando que “a dívida é sempre muita, mas também há muita obra feita”, dando como alguns exemplos, o investimento em infra-estruturas, na área social, educação e desporto. No entanto, o actual presidente da autarquia divulgou que há “um programa capaz de fazer o reequilíbrio financeiro da Câmara”, que vai estar no terreno muito em breve. Barroso realçou ainda que o dinheiro foi aplicado “em todas as obras que levaram a Nazaré a ser a primeira em qualidade de vida”, a nível distrital. Já Paulo Marques declarou que tem “havido muito dinheiro a entrar na autarquia”, e expôs que “a dívida deve ser renegociada com os fornecedores”. Porém, também referiu que “é impossível que alguém, em quatro anos, reequilibre o que desequilibrou em 16”, mas disse que o CDS “tem uma atitude positiva para a dívida”. Também realçou “não haver justificação para tão grande dívida”. O líder do Movimento Obviamente Nazaré, disse haver um paradoxo entre a dívida e as grandes obras que se projectam, considerando que “as obras devem ser bem analisadas em termos de racionalidade económica”. Por seu turno, Vítor Esgaio disse “ser optimista por natureza” e mostrou-se convicto de que “o presidente não sabe qual é a dívida da Câmara”. Esgaio considerou ainda que “quem ganhar a Câmara não pode ficar condenado a pagar os erros do passado”. Relativamente ao “Turismo”, António Peixe falou da necessidade da criação de uma “agenda cultural, patrimonial e paisagística”, e considerou que “a Nazaré não pode viver só do Turismo e do Verão” e que esta actividade “deve passar pela memória do nosso povo”. João Delgado classificou o Turismo “como um eixo transversal a outros sectores”, capaz de criar mais-valias, salientando que “o progresso da Nazaré passa pela criatividade e pela aposta numa política cultural”. Jorge Barroso disse que o “Turismo na Nazaré está a ser sustentado” e que a afluência não existe só no Verão, classificado a “passagem de ano como um balão de oxigénio para o tecido económico”. Paulo Marques referiu que o “CDS tem a solução para todos os pequenos problemas” e disse “ser essencial a câmara definir o rumo que pretende para o concelho”, destacando a aposta num “critério de diferenciação”. Por sua vez, Rui Marques destacou a importância “da não descaracterização do que é próprio da Nazaré”, salientando que “deve ser preservado aquilo que temos, com um desenvolvimentos sustentado”. Sobre este tema, Vítor Esgaio referiu que o “PS olha para o Turismo como uma actividade económica”, mencionando “ser necessário trazer dinheiro para a terra”, mas indicou a importância de outras questões, como a reabilitação de património edificado. Sobre as “Grandes Obras” que se projectam para o concelho, todos afirmaram a necessidade da sua concretização, em especial aquelas que possam vir a criar emprego, como a Área de Localização Empresarial de Valado dos Frades (ALE), uma das mais destacadas nesta sessão. Relativamente ao tema “Economia e Apoio Social”, Vítor Esgaio considerou ser fundamental o “apoio às Instituição de Solidariedade Social”; Rui Marques destacou o “apoio aos idosos”; Paulo Marques citou alguns projectos para a ALE e disse que “a Câmara não deve ser uma concorrente das IPSS”; Jorge Barroso referiu que “há um desenvolvimentos sustentado em três pilares: social, económico e do conhecimento”; João Delgado lembrou que as “prioridades da CDU são as questões de base, como o Turismo, a Agricultura e Pescas e a implementação de Indústria”, e por último, António Peixe reiterou a necessidade do desenvolvimento da Área Empresarial.

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