Espectáculo comemora os 14 anos de elevação a cidade David Mariano As comemorações do dia de elevação de Alcobaça a cidade recebem no próximo dia 30 de Agosto, domingo, pelas 22 horas, o projecto “Amália Hoje”, liderado pelo músico alcobacense Nuno Gonçalves e que além do próprio integra na sua formação nomes como Sónia Tavares (The Gift), Fernando Ribeiro (Moonspell) e Paulo Praça (Plaza). Ao fim de 14 anos, o Município acolhe assim na Praça 25 de Abril (Rossio), frente ao Mosteiro de Alcobaça, e em concerto, a actualização pop de alguns dos grandes êxitos da diva do fado Amália Rodrigues – “Amália Hoje” tem sido um sucesso sem precedentes na carreira destes artistas que no mercado português viram o disco chegar à posição cimeira das tabelas de vendas e aí manter-se durante várias semanas.
O espectáculo pode ser entendido como o momento mais alto na agenda cultural do Verão deste ano em Alcobaça e chega praticamente em regime de “ante-estreia” (já que o concerto de apresentação no Centro Cultural de Belém serviu fundamentalmente como primeira audição): os alcobacenses terão aqui a oportunidade para ver em primeira mão como soam ao vivo os temas de “Amália Hoje”, isto antes da digressão do disco se aventurar em Outubro próximo por vários outros espaços culturais do país. Trata-se de uma espécie de “upgrade” em relação ao que aconteceu o ano passado com o mágico Luís de Matos e estão prometidos bem mais do que um quarto de hora de animação, numa viagem que contará com a presença de canções como “Grito”, “Abandono”, “Importance C’est la Rose”, “Foi Deus”, entre muitas outras. Lançado em Abril passado, o disco “Amália Hoje” foi editado pela La Folie Records (editora da formação alcobacense The Gift) e Valentim de Carvalho Multimédia, tendo como single de lançamento o tema “Gaivota” que pôs o pais inteiro a cantar e a evocar o legado artístico de Amália Rodrigues, desta vez sob a voz carismática de Sónia Tavares. O alinhamento, os arranjos e a direcção musical deste “super-grupo” foram assinados por Nuno Gonçalves e procuraram acima de tudo reinterpretar as composições deixadas por Amália Rodrigues à luz das sonoridades actuais. Quem disse que o fado não era pop? Quem disse que a pop não era fado?
0 Comentários