Tânia Rocha A Delegação da Cruz Vermelha da Nazaré organizou, no dia 25 do mês passado, uma sessão de esclarecimento sobre segurança para a população de Valado dos Frades, utentes do Cartão +60, na Biblioteca de Instrução e Recreio, no âmbito do projecto “Causa Maior”. O presidente da Delegação da Cruz Vermelha da Nazaré, Dr. Júlio Faustino, abriu a sessão, fazendo uma breve apresentação do nascimento da Cruz Vermelha e referindo que “estas acções têm como objectivo apoiar a população”. O comandante da GNR de Valado dos Frades, sargento Hermínio Pedrosa deu a conhecer, aos 54 idosos presentes nesta sessão, algumas das técnicas de violência mais frequentes utilizadas contra os idosos, e deixou alguns alertas de técnicas de auto-defesa que dificultam ou impedem o sucesso dos burlões. Além de relatar as burlas com os habituais contos do vigário, Hermínio Pedrosa, aconselhou a população a “estar sempre atenta e desconfiada, ter boas relações sociais e de vizinhança”, tendo sempre presente o princípio de que “ninguém dá nada a ninguém”.
O comandante da GNR referiu também que, “caso aconteça alguma coisa, os lesados devem ligar logo para as autoridades, para prestarem as suas declarações ”. Neste âmbito, o comandante da GNR referiu que “qualquer pormenor é importante para que a polícia possa identificar, em tempo útil, o indivíduo”, como por exemplo, traços físicos e características do veículo. Caso a pessoa não tenha disponibilidade para se deslocar à esquadra da GNR, o sargento Pedrosa disponibilizou-se para ir a casa das vítimas, assim que a polícia estiver munida de um computador portátil e uma impressora. O comandante da GNR aconselhou alguns procedimentos preventivos, como por exemplo, “manter as portas e janelas fechadas e que se coloque um óculo e uma corrente de segurança na porta; nunca se abrir a porta a desconhecidos; iluminar bem o espaço exterior da habitação; não guardar ouro e dinheiro nos sítios comuns em casa; não dar a parecer que estão sozinhos em casa; não ceder a pedidos que envolvam bens”, entre muitas outras dicas, que “dificultam a vida as gatunos”, como classificou o sargento Pedrosa. No final da sessão, a vice-presidente da CMN, Mafalda Tavares, disse ao público presente para não desmotivar a apresentarem queixa, caso aconteça alguma situação de burla ou assalto, pelo facto de alguns indivíduos não serem presos, porque, “mesmo que, depois de ir a julgamento não aconteça nada ao indivíduo, ficam sempre com o registo criminal marcado”.
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