Falta de condições do edifício estiveram na origem da decisão da ARS Paulo Alexandre Vários populares manifestaram-se no final da semana passada contra o encerramento do Centro de Saúde de S. Martinho do Porto. Muitos mostraram-se, ainda, revoltados pelo facto das autoridades não terem aceite a proposta do comandante dos Bombeiros de S. Martinho do Porto. A Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo decidiu encerrar a extensão na passada sexta-feira, depois de uma inspecção ter «detectado falta de condições» de funcionamento. Uma série de falhas estruturais foram detectadas durante a vistoria efectuada numa extensão de saúde que funciona, há anos, no primeiro andar de uma vivenda, tornando complicado o seu acesso a utentes com mobilidade reduzida.

Joaquim Clérigo, comandante dos Bombeiros da vila, disponibilizou algumas salas do quartel para o funcionamento temporário da extensão de saúde, mas a proposta foi imediatamente rejeitada ela administração regional de saúde que, deste modo, obriga os utentes da vila balnear a dirigirem-se à Extensão de Alfeizerão. O presidente da Junta de Freguesia, Antunes Pereira, afirmou que o encerramento resultou de «uma queixa de um utente do Centro de Saúde, que levou a ARS a inspeccionar o local» Antunes Pereira reafirmou que tanto a Junta como a Câmara Municipal de Alcobaça continuam à procura de um espaço alternativo, pelo menos até que se construa a nova Extensão de Saúde, e, que para já, estão a estudar a «possibilidade que se criar um sistema de transporte colectivo para resolver o problema da distância» que os utentes terão de percorrer até à vizinha vila de Alfeizerão. O prazo para a apresentação de candidaturas para a construção de Centros de Saúde termina no final deste mês. Os protocolos para a construção das Extensões de S. Martinho do Porto e Vimeiro serão assinados no decorrer desta semana.