Paulo AlexandreA Delegação de Alcobaça da Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra (APVG) apresentou o seu plano de acção para 2009, que dá prioridade ao levantamento do número exacto de veteranos de guerra existentes em Alcobaça.A segunda prioridade da Associação, presidida por José Fialho, é a abertura de uma sede em Alcobaça, já que a actual localizada em Aljubarrota é provisória, onde a associação pretende iniciar as consultas de medicina, psicologia e psiquiatria para os seus associados. Quando a casa estiver arrumada, será, também, disponibilizado o acesso à Rede Nacional de Apoio Stress Pós-Traumático de Guerra, onde os associados poderão receber vários tipos de apoio especializado.
Os casos de stress pós-traumatico, ainda por quantificar, são considerados um caso serio de saúde. Augusto Freitas, Presidente da Associação Nacional de Veteranos de Guerra, que esteve presente na cerimónia realizada em Alcobaça, lembrou que «o 25 de Abril deve-se aos veteranos e que estes não andam a pedir nada a que já não tenham direito», quando «reivindicam a necessidade de mais apoios, nomeadamente financeiros».Augusto Freitas recordou, ainda, que os «jovens de então foram obrigados a ir para a guerra ao contrário da actual geração que só participa em missões de guerra como voluntária, sendo paga para isso».A delegação de Alcobaça é a única a funcionar no distrito de Leiria, pelo que está aberta a todos os veteranos de guerra da região que precisem de apoio, garante ainda José Fialho, que foi eleito presidente até 2011.
0 Comentários