A gestão do espólio do Museu Raul da Bernarda pela Câmara Municipal de Alcobaça é, cada vez mais, uma forte possibilidade.O museu e o seu espólio ficaram de fora do lote de bens a alienar com o processo de falência, já em curso, da empresa de cerâmica de Alcobaça.
O presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Gonçalves Sapinho, já se congratulou com esta informação avançada pelo gestor judicial, afirmando que «realizou várias diligências junto dos proprietários da empresa e do gestor judicial (nomeado pelo Tribunal para realizar um plano de viabilidade para a fábrica) para evitar que o espólio fosse vendido dentro do lote de bens a alienar para o pagamento aos credores».A Câmara Municipal de Alcobaça e os proprietários da fábrica já tinham, antes de ser conhecida a situação financeira da empresa, falado na possibilidade da transferência do espólio museológico para a tutela da autarquia.O Museu foi inaugurado em Dezembro de 2000 e contém várias peças representativas da produção da Raúl da Bernarda & Filhos, Lda e uma mostra da Faiança Portuguesa do século passado. PA
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