Paulo AlexandreAlcobaça, Caldas da Rainha, Marinha Grande, Peniche e Pombal são algumas das 25 cidades da Região Centro com oportunidade de recorrer a verbas para a Regeneração Urbana.Vão ser disponibilizados trinta e cinco milhões de euros no segundo concurso para valorizar os centros históricos, frentes ribeirinhas e marítimas.
O Mais Centro, um Programa Operacional Regional do Centro que vai vigorar até 2013, destina-se a dar vida nova às cidades, em especial aos locais que, com o tempo, foram perdendo vitalidade em favor dos novos centros urbanos que se foram criando.
Tal como Leiria o fez, estas 25 cidades vão ter a oportunidade de recorrer a verbas para a modernização das infra-estruturas urbanas, melhorar o ambiente urbano e valorizar as frentes ribeirinhas e marítimas, melhorar as acessibilidade e a mobilidade dos cidadãos, recuperar edifícios e espaços para a instalação de novas actividades
económicas. Mas não são só os edifícios ou a história das povoações que são apoiados pelo programa. Também a criação de novas oportunidades de emprego e o desenvolvimento económico têm ajuda. O Mais Centro está preparado para apoiar iniciativas económicas das populações, desenvolver novas oportunidades de qualificação bem como promover auto-emprego e o empreendedorismo. Saem, ainda, beneficiados, com este programa, serviços de interesse colectivo e os serviços de
proximidade, pois também serão apoiados.A Câmara de Alcobaça sempre manifestou o desejo de apresentar candidaturas a mais programas de financiamento que ajudassem na dinamização do Centro Histórico onde, recentemente, foi feito um grande investimento para renovar a imagem da Praça do Rossio e retirar daí o tráfego automóvel de atravessamento.A reabilitação da zona ribeirinha da cidade, actualmente em curso com a requalificação das traseiras da Biblioteca Municipal, é uma das apostas do actual executivo camarário que já demonstrou, por diversas vezes, o interesse de estender o passeio pedonal, que começa na Avenida dos Combatentes, até à zona da Feira Semanal que se localiza
numa das principais entradas na sede do concelho. A lentidão com que têm decorrido estas obras de requalificação é, muitas vezes, justificada com o tempo de espera necessário ao executivo camarário pela abertura de novos concursos a programas de financiamento que paguem grande parte dos custos das intervenções.
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