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Editorial 123Há pouco tempo estava na moda, pela Europa, a expressão “mileurista” aplicável a todos aqueles que, apesar de terem formação superior, se sentem mal remunerados. Esta expressão vai muito além da quantidade de dinheiro em que se pode traduzir: trata-se do melhor indicador de tudo aquilo que não se pode ter e dos sonhos […]

Editorial 123Há pouco tempo estava na moda, pela Europa, a expressão “mileurista” aplicável a todos aqueles que, apesar de terem formação superior, se sentem mal remunerados. Esta expressão vai muito além da quantidade de dinheiro em que se pode traduzir: trata-se do melhor indicador de tudo aquilo que não se pode ter e dos sonhos que não se podem concretizar.Em Portugal, nem todos se podem dar ao luxo de se auto-intitularem “mileuristas”. No nosso caso, a maior parte dos jovens vivem com 500€ por mês… serão, por isso, “quinhentoseuristas”, sonhando com tudo aquilo que parece estar cada vez mais distante do seu horizonte e, sobretudo, do seu bolso!

Aqui na nossa região, há fábricas a fechar, há falta de empresas e há falta de novas oportunidades. Falta o dinheiro e o trabalho, sobram os sonhos por viver e a revolta de não se sentir compensado; sobram as contas por pagar e a ânsia de mudar o rumo das coisas. Como mudar a situação? Parece que entrámos num caminho sem retorno. É preciso apanhar o comboio da Europa para virmos à tona da nossa pequenez e mostrarmos ao mundo do que somos capazes. Mas, para isso, é preciso que haja investimentos e quem queira investir. E quem quererá investir num país pequenino, com pouca gente, mas de sonhos grandes?Precisamos de lembrar-nos daqueles que em outros tempos cruzaram os mares à espera que outro chão lhes desse o pão que a terra-mãe não lhes dava. Sim, esses mesmos que para amealharem e mandarem o dinheiro para o seu país comeram o “pão que o diabo amassou”. Emigrar pode não ser a solução. Mas, podíamos fazer de conta que somos emigrantes na nossa própria terra e investir nela todo o nosso trabalho, todo o nosso esforço e usar aquela nossa capacidade escondida de lutar para mudar, sem nos deixarmos levar pela inércia e pela insegurança de sermos ou não capazes.

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