Paulo AlexandreA CDU voltou a manifestar-se bastante critica sobre os planos de futuro da região.
Em causa, está o Plano Regional de Ordenamento do Território do Oeste e Vale do Tejo (PROT-OVT) que, de acordo com a CDU, não teve qualquer espaço de debate público em Alcobaça.O vereador Rogério Raimundo diz que o PROT lhe faz lembrar o Tratado de Lisboa devido à falta de participação da sociedade. Para inverter esta tendência em relação aos grandes planos para a região, a CDU defende a realização de uma ou duas sessões públicas de esclarecimento e debate sobre este plano para evitar que, mais uma vez, Alcobaça fique a “leste do Oeste”.
Numa primeira leitura ao Plano Regional, o comunista adianta que estefalha ao não consagrar a existência de uma região administrativa entre Lisboa e o Centro, com capacidade de planeamento, e que inclua o interior norte do distrito de Leiria.É ainda sobre os planos da administração para a região e em especial sobre o sector do turismo, apontado como estratégico para o desenvolvimento económico dos próximos anos, que Rogério Raimundo se mostra bastante critico apontando-lhe a não abertura à aviação civil da base aérea de Monte Real como uma das principais faltas. Segundo o
vereador, esta abertura serviria, não só, Alcobaça como os restantes concelhos nesta pretensão de aumentarem o número de visitantes.Por outro lado, a CDU defende uma ligação ferroviária entre a Linha do Norte e a do Oeste, que passe por Alcobaça, de forma a servir, não só ao turismo, como aos negócios. A orçamentação prevista pelo Plano Regional de Ordenamento do Território, de 2,8 mil milhões de euros para os próximos 10, anos também é considerada como insuficiente pela CDU de Alcobaça.O documento que consagra o planeamento dos investimentos e do crescimento da região Oeste e Vale do Tejo para os próximos anos envolva 33 municípios e cerca de 800 mil habitantes.
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