Assembleia Municipal de Alcobaça quer mais jovens na política

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25 de Abril comemorado com jornadas parlamentares escolaresA sessão solene do 25 de Abril da Assembleia Municipal de Alcobaça falou da juventude e da educação. Realizaram-se as primeiras jornadas parlamentares escolares que procuraram envolver os jovens na política local.Paulo Inácio disse que foram umas “jornadas parlamentares surpreendentemente de grande qualidade” pois existe, segundo adiantou, a […]

25 de Abril comemorado com jornadas parlamentares escolaresA sessão solene do 25 de Abril da Assembleia Municipal de Alcobaça falou da juventude e da educação. Realizaram-se as primeiras jornadas parlamentares escolares que procuraram envolver os jovens na política local.Paulo Inácio disse que foram umas “jornadas parlamentares surpreendentemente de grande qualidade” pois existe, segundo adiantou, a “ideia errónea desta ser uma gerações rasca quando, na verdade, é uma geração à rasca devido a dificuldades de encontrar em emprego e uma vida estável que lhe permita, por exemplo, formar família”. Por isso, sublinhou o Presidente da Assembleia Municipal, é “uma geração que tem de ser ouvida pela geração do pós 25 de Abril que tem responsabilidades ao lhes ter dificultado muito a vida”.

A sessão solene do 25 de Abril na Assembleia Municipal de Alcobaça contou com a participação das Escolas D. Inês de Castro de Alcobaça, da EB 2,3 de S. Martinho do Porto, e do Externato Cooperativo da Benedita.A Escola Inês de Castro quis debater a diferenciação escolar nestes 34 anos das conquistas de Abril mas o assunto não saiu da proposta de Sérgio Cosme que, por isso, se mostrou bastante desapontado com a reacção do público. Para este aluno da Escola Secundária de Alcobaça, “a diferenciação do ensino é um tema que faz, ainda hoje, todo o sentido” lembrando que a “falta de participação cívica dos jovens é, muitas vezes, o resultado da falta de incentivo dos que provocaram os acontecimentos de há 34 anos no país que, segundo o aluno, enveredaram numa linha de libertinagem em vez de caminharem por um trilho de formação da liberdade assente na formação e informação das próximas gerações”.A Escola Secundária de São Martinho do Porto falou, por seu lado, do desinteresse e desmotivação dos jovens face à escola, à política e à sociedade em geral. Ana Grilo disse que esta “cultura da indiferença, que começa em casa e se alimenta na escola, se reflecte, mais tarde, na participação ou falta desta na construção de uma sociedade civil forte e interventiva”.Já os alunos do Externato da Benedita levaram a debate o papel dos professores para formação dos jovens com o objectivo de, como explicou a aluna Susana Coito, “sensibilizar a sociedade civil para o facto de o docente não ter a obrigação de educar, formar e ensinar o estudante pois grande parte da formação do futuro adulto continua a ser responsabilidade da família que, contudo, se tem afastado cada vez mais desse papel empurrando-o para o campo das competências da escola e do professor”.

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