Jorge Barroso foi o único amigo “exterior” a ser galardoado.“Amigos Para Sempre” há 10 anosClara BernardinoA Associação cultural e desportiva “Amigos Para Sempre” comemorou 10 anos, brindando a população com a «X Grande Gala “Amigos para Sempre” – Guilhins de Cristal», no passado dia 7, e com uma homenagem à cantora Dulce Pontes. No Cine-Teatro, apinhado de gente, as vozes dos “Amigos para Sempre” cantaram e encantaram.Este ano, os Guilhins de Cristal (prémios habitualmente atribuídos pela Associação aos que se distinguem nas mais diferentes áreas), destinaram-se sobretudo aos próprios “Amigos para Sempre”, pois estavam de parabéns pela comemoração do aniversário da Associação.

Para além de António Duarte, Fátima Laborinho, Mónica Duarte, Anabela Fialho, André Codinha, Walter Loureiro, Patrícia Radamanto, Rosalina Maria, José Artur Piló, Francisco Galego, também Jorge Barroso e Dulce Pontes foram distinguidos pela Associação.Jorge Barroso reagiu com alguma surpresa, pois, segundo as suas palavras, “pensava que vinha entregar um prémio a alguém”. A Associação atribuiu-lhe o prémio porque o considera um “Amigo” que, ao longo dos anos, entre bons e maus momentos, sempre contribuiu para promover a Associação aquém e além fronteiras. Jorge Barroso reconheceu que, ao longo dos anos, como em qualquer relação de amizade, “há momentos bons, momentos menos bons e momentos maus, mas Amizade é saber passar por cima desses momentos” e, agradecendo o prémio, atravessou o Cine-Teatro para cumprimentar Porfírio Laborinho, responsável pela produção, arranjos e direcção musical, que foi igualmente elogiado pelas palavras de agradecimento de cada um dos galardoados.Um dos momentos curiosos da noite foi protagonizado por Serafim Cardoso, que subiu ao palco para entregar o prémio a Francisco Galego, e que chamando a atenção dos presentes para o facto de a Associação estar a comemorar dez anos de existência, quando lhe vaticinaram dois a três no máximo, afirmou “Amigos ou inimigos, a verdade é que quando toca a sineta eles estão cá! Daqui, de onde estou, consigo ver quase todos os políticos da Nazaré e o que eu gostava era que eles se unissem como os “Amigos para Sempre” para, em conjunto, fazerem alguma coisa pela terra”, numa evidente crítica às “guerrilhas” que têm existido entre membros do executivo.Dulce Pontes fechou o espectáculo com “chave de ouro”, entoando a “Canção do Mar”, perante o público que aplaudiu, de pé, a cantora galardoada pela Associação com o “Prémio Distinção”.