Em 2006, os nascimentos atingiram o número mais baixo de sempreNo sul do distrito estão agendadas duas conferências, a primeira em Óbidos, no dia 17 de Novembro, pelas 16h, sendo oradora Maria do Céu Cunha Rego, e a segunda no Bombarral, no dia 30 de Novembro, pelas 21h, sendo oradores Pedro Adão e Silva e Ramiro Dinis.Defendendo que o actual Governo tem “vindo a tomar um conjunto de medidas que favorecem as famílias com filhos, designadamente, aumento do tempo de licença de maternidade, aumento das prestações do abono de família, incluindo apoio pré-natal, um reforço de 50% da rede nacional de creches até 2009 no âmbito do programa PARES e adopção de horários nas escolas em função do tempo de trabalho dos pais”, a Federação Distrital de Leiria do PS assegura que, ao realizar em vários concelhos do distrito, um conjunto de debates e conferências, para os quais convidou diversas personalidades, pretende “ouvir os cidadãos e acolher as suas ideias”.

A partir do debate e das sugestões, os socialistas garantem a elaboração de uma “Carta de Compromisso” para os autarcas do PS a nível local e irão apresentar ao Governo as propostas e medidas necessárias para melhorar a vida das famílias com filhos.Num folheto produzido pelos socialistas é deixado o alerta de que “Portugal está prestes a ser o país com a mais baixa taxa de natalidade da Europa”, destacando-se que “no ano de 2006, os nascimentos, cerca de cem mil, atingiram o número mais baixo de sempre, e o distrito de Leiria também acompanha esta realidade”.“Daqui a alguns anos, um terço da população portuguesa vai ter mais de 65 anos de idade. Num futuro próximo, a continuarmos assim, o país pode enfrentar muitas dificuldades e vão deixar de existir condições para que os trabalhadores no activo, através das suas contribuições, consigam assegurar as pensões de reforma a esses idosos”, avisam os socialistas, que consideram ideal haver, “pelo menos, dois filhos por mulher, e mais de 165 bebés por dia”.Segundo os socialistas, as mulheres portuguesas têm, em média, apenas um filho, quando num inquérito do Eurostat afirmaram desejar ter dois ou mais. São razões de ordem económica e de organização da vida social que condicionam as famílias a não terem mais filhos, apontam.