Ana Mafalda Ferreira falou ao Região da Nazaré sobre a temporada que agora findou.

Entrevista Atletismo: A atleta de São Martinho do Porto Ana Mafalda Ferreira falou ao “Região da Nazaré” sobre a temporada agora finda

Num ano em que foi internacional portuguesa a jovem atleta ficou um pouco decepcionada com a época por si efectuada

Joaquim José Paparrola

Região da Nazaré – Como te correu a época que terminou á pouco?

Ana Mafalda Ferreira – Infelizmente esta época não correu como esperava. Logo no início da época sofri uma lesão com alguma gravidade o que condicionou a minha evolução ao longo da temporada, apesar da minha boa prestação nos crosses de selecção para o europeu não foi o suficiente para integrar a equipa nacional mas em Fevereiro fui chamada à selecção para participar no Cross Internacional de Loures. Esta época foi bastante atribulada, no campeonato nacional de corta-mato encontrei um piso e um percurso muito difícil, não me adaptei e acabei por desistir, desde ai até aos campeonatos nacionais de pista, atravessei uma fase bastante complicada, mesmo assim participei no nacional de Sub 23 (3000m) e fui 3ª, com um novo record pessoal (10’05), na semana a seguir no Nacional de Juniores já não tivea mesmasorte. Dei um “toque” no joelho e não consegui ir além do 4º lugar.

R.N– Como recebeste a noticia e qual a sensação de teres representadoa selecção de Portugal?

A.M.F – Foi uma sensação única.Já esperava isso algum tempo, visto que já tinha ficado muito perto de o conseguir. A prova correu muito bem fui 8ª e a 3ª Portuguesa. Apesar de tudo foi pena a minha primeira representação pela selecção nacional ter sido em Portugal…(risos)

R.N – Quais os momentos mais marcantes que eleges desta temporada para ti?

A.M.F – É claro que o Crosse Internacional de Loures, onde representei Portugal, foi sem dúvida um dos momentos mais marcantes da época. Assim como o campeonato nacional de Sub 23 (3000m) onde consegui alcançar o pódio e um novo record pessoal. R.N– Pensas seguir a carreira de atleta a nível profissional, ou vais

tentar conciliar com a tua ocupação profissional? A.M.F – Eu gostava bastante de poder seguir uma carreira no atletismo e vou lutar por isso mas, no desporto é sempre uma incógnita. Ainda assim gostava de poder conciliar a minha vida desportiva com o meu trabalho e enquanto poder, vou faze-lo… R.N – Quais os teus objectivos para a próxima época, ficas no

Arneirense ou sonhas com um clube grande? A.M.F – Os clubes grandes não são obrigatoriamente sinónimo de bons atletas e o mais importante é estar num clube que me dê condições para poder treinar e competir a um bom nível…mas é obvio que todos os atletas sonham com grandes clubes. Tenho conhecimento da realidade que se vive em clubes grandes, através de alguns amigos, e sei que as vezes não se justifica asaída dos clubes pequenos mas é claro que há sempre diferenças…