Daniel Meco Estamos a entrar no Verão e o aquecimento previsto ainda não chegou á Nazaré, mas politicamente, as coisas estão a aquecer, não só pelo que se passa na Câmara Municipal, mas também por algumas coisas que se passam ao nível da nossa terra, e basta falar com os comerciantes para percebermos que, além de perderem o sono por causa de uma Lei Comunitária desajustada da restauração tradicional do nosso Pais,

como a que temos na Nazaré, e nos fazem cumprir as exigências da tão badalada ASAE. Como a política local anda nas ruas da amargura, e não se resolvem os problemas das pessoas, mas se tentam fazer jogos políticos, que, no meu ponto de vista, só vêem complicar mais ainda a vida da população Nazarena, e tendo a população Nazarena votado maioritariamente num Presidente e eleito uma oposição, não compreendo agora, como é que por magia se vem falar da Câmara cair. Acho que o exemplo de Lisboa deveria fazer pensar quem propõe esta situação, pois lá o PSD tudo fez para acabar com o seu presidente e a população não lhe perdoou, dando-lhe uma grande derrota eleitoral nas intercalares. A Política na Nazaré é muito sui generis pois existem políticos que pedem suspensão de mandatos por algum tempo, outros opinam e votam de acordo com as suas próprias ideias sem passarem cartão aos restantes, e até alguns há que, por divergências, se põem do lado oposto… Não tenho que pensar se está certo ou errado, mas penso que deve haver uma Política concertada em projectos, como por exemplo os novos Paços de Concelho (para haver alguma dignidade, tanto no atendimento ao Público, como para dar condições de trabalho aos funcionários), e como o projecto de requalificação da Marginal (pois estamos a ficar para trás relativamente a S. Martinho e à Pedra do Ouro). Isso sim, deveria ser a preocupação dos políticos da nossa Praça, e não preocuparem-se com coisas que eu acho que em 2009 a população ditará se tiveram ou não bem no seu desempenho das suas funções.