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Crimes, confissões e arrependimento

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Posto GALP de Alfeizerão foi um doa alvos dos jovens que agora estão a ser julgados em Leiria Jovens de Valado de Frades e de Alcobaça prestam contas à Justiça Ministério Público pediu prisão efectiva para dois dos seis jovens assaltantes de gasolineiras que estão a ser julgados no Tribunal de Leiria António Paulo A […]
Crimes, confissões e arrependimento

Posto GALP de Alfeizerão foi um doa alvos dos jovens que agora estão a ser julgados em Leiria

Jovens de Valado de Frades e de Alcobaça prestam contas à Justiça

Ministério Público pediu prisão efectiva para dois dos seis jovens assaltantes de gasolineiras que estão a ser julgados no Tribunal de Leiria

António Paulo A aplicação de penas de prisão efectiva a Bruno Januário e Orlando Pereira, dois elementos de um grupo de seis jovens com idades compreendidas entre os 17 e os 22 anos, que estão a ser julgados no Tribunal Judicial de Leiria, acusados de terem assaltado 19 gasolineiras, entre 1 de Fevereiro e 30 de Abril de 2006, no distrito de Leiria e na região Oeste, foi o pedido do representante do Ministério Público (MP), Albano Pinto, efectuado junto do colectivo de juízes presidido por Ana Paula Baptista, durante as alegações finais do julgamento, realizadas no passado dia 5. O representante do MP condenou os “crimes muito graves e penalizáveis”, mas pediu ao colectivo de juízes que tenha em conta a “imaturidade” e a “extrema juventude” dos acusados, e o facto de terem confessado os crimes em sede de julgamento. Para os restantes quatro arguidos – Emanuel Graça, Paulo Oliveira, Pedro Mateus António Conde – de modo a não prejudicar a sua integração na sociedade, Albano Pinto sem nunca especificar as medidas das sanções, pediu a aplicação de penas suspensas. Recorde-se que os seis jovens respondem perante a Justiça pelo alegado cometimento da co-autoria material de um total de 40 crimes, sendo dois de subtracção de documentos, seis de sequestro – em alguns casos os alegados assaltantes fechavam os funcionários das bombas de gasolina em arrecadações ou outros locais -, 17 crimes de roubo qualificado, três crimes de roubo na forma tentada, 14 crimes de falsificação de documentos, e dois crimes de furto simples. Arguidos pedem oportunidade Reconhecendo tratar-se de um “caso muito grave mas com arguidos muito jovens” Ricardo Braga, advogado de Bruno Januário, realçou nas suas alegações a “efectiva ressocialização” do seu constituinte ao integrar o corpo dos Bombeiros Voluntários de Alcobaça e o facto de se encontrar a trabalhar. “A paz social foi retomada e a sociedade nada tem a recear” sublinhou o causídico sublinhando que “da aplicação de uma pena de prisão efectiva, neste caso, não advirão mais vantagens, mas sim, mais danos para a sociedade”, pedindo para Bruno Januário uma pena suspensa. Fátima Teixeira de Sousa, advogada de Orlando Pereira, único arguido que está preso preventivamente, sem querer “minimizar os crimes, graves e que merecem reprovação social” pediu que a condenação “seja atenuada ao máximo”, tendo em conta a confissão dos crimes, o seu arrependimento e o facto de “também ele ter sido vítima ao ser empurrado e de ter sido desafiado para este tipo de delinquência, sobre a qual sempre lhe disseram de que não adviriam problemas, para ser aceite, entrar num grupo e ter amigos”. Os causídicos dos quatro restantes jovens pediram pena suspensa para os seus constituintes, por terem “colaborado” com a Justiça na descoberta da verdade e pelo facto de terem mostrarem arrependimento pelos crimes praticados. Depois das alegações do magistrado do MP e dos advogados, os seis arguidos reiteraram arrependimento e comprometeram-se a reembolsar as vítimas do dinheiro furtado durante os assaltos, pedindo uma “oportunidade” ao colectivo de juízes para se reintegrarem na sociedade. No próximo dia 30, pelas 14 horas, os seis jovens ficarão a conhecer qual o veredicto da Justiça para com os seus comportamentos ilícitos e de que forma e em que medida repararão os danos causados e cumprirão as suas etapas de reintegração na sociedade.

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