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Da biblioteca para o pavilhão de exposições

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Presumíveis assaltantes “passaram” por Alcobaça e Nazaré Está agendado para hoje no Parque de Exposições da Marinha Grande o início do julgamento de 35 jovens acusados de alegadamente terem cometido mais de 300 crimes em 18 concelhos dos distritos de Leiria, Santarém e Lisboa A falta de condições de trabalho registadas na sala da Biblioteca […]

Presumíveis assaltantes “passaram” por Alcobaça e Nazaré Está agendado para hoje no Parque de Exposições da Marinha Grande o início do julgamento de 35 jovens acusados de alegadamente terem cometido mais de 300 crimes em 18 concelhos dos distritos de Leiria, Santarém e Lisboa

A falta de condições de trabalho registadas na sala da Biblioteca Municipal da Marinha Grande obrigou à transferência daquele espaço para as instalações do Parque Municipal de Exposições, da primeira sessão do julgamento de 35 jovens acusados do alegado cometimento de mais de 300 crimes, o qual tem a sua primeira sessão agendada para o dia de hoje. Os arguidos estão acusados de crimes cometidos em 18 concelhos dos distritos de Leiria, Santarém e Lisboa durante 11 meses – entre Março de 2004 e Fevereiro de 2005 – e o Ministério Público acusa-os de terem perpretado crimes nos concelhos de Alcobaça, Nazaré, Ansião, Aveiro, Azambuja, Caldas da Rainha, Coimbra, Batalha, Leiria, Porto de Mós, Marinha Grande, Óbidos, Ourém, Pombal, Ovar e Tomar e Figueira da Foz. Os jovens – seis deles encontram-se em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Leiria -, são acusados de presumivelmente terem cometido crimes relacionados com furtos de uma centena de automóveis na região centro, assaltos em escolas, cafés, armazéns, e mesmo um pavilhão polidesportivo ou um hospital. Distribuída por dezenas de volumes, só a acusação do Ministério Público tem 336 páginas, com o grupo de jovens – o mais novo tem apenas 16 anos – a ser julgado também pelos crimes de danos, burlas, condução perigosa, tráfico de droga, condução ilegal ou danos diversos. Para além dos arguidos que contam com o patrocínio de 24 advogados, estão arroladas para este julgamento – que será dirigido por um colectivo de juízes presidido pela juíza Ana Paula Baptista – mais de 300 testemunhas, 175 de acusação e as restantes de defesa. O adiamento da primeira sessão que esteve agendada para o passado dia 25 de Junho, ficou a dever-se à constatação por parte de alguns advogados de defesa da falta de condições físicas da sala para albergar todos os envolvidos neste mega-julgamento. Mapril Bernardes, advogado de defesa de um dos arguidos, foi um dos contestatários à falta de condições da sala da Biblioteca Municipal, por ser exígua para acolher os 30 arguidos e respectivos defensores. “É evidente a falta de condições da sala em que nos encontramos, não só para os arguidos que estão verdadeiramente encavalitados uns nos outros em bancos corridos, ficando alguns deles meio sentados, como para os advogados que não têm sequer espaço para apoiar cópia da acusação e bloco onde possam tomar as suas notas, quanto mais para beneficiar do apoio de um simples código”, denunciou Mapril Bernardes, num requerimento apresentado ao colectivo de juízes, uma posição corroborada pelos restantes advogados presentes na sala. Para além do requerimento de Mapril Bernardes, a juíza-adjunta que integra o colectivo, Maria do Rosário, reconheceu a “exiguidade” do espaço cedido pela autarquia, sublinhando que as “salas de audiência do Tribunal da Marinha Grande não dispõem de condições mínimas para a realização de um julgamento com tantos arguidos”. Face aos pedidos formalizados pelos advogados e pela juíza-adjunta, a presidente do colectivo, Ana Paula Baptista, procedeu à suspensão da sessão para a análise dos requerimentos e anunciou que a escolha de um novo local para a realização do julgamento seria posteriormente decidida. A escolha acabou por recair sobre os pavilhões do Parque Municipal de Exposições.

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