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Atenção à queda de calhaus

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( Arribas da Nazaré carecem de intervenções de consolidação) Laboratório Nacional de Engenharia Civil aponta fragilidades e soluções O Instituto da Água está a preparar intervenções de consolidação das falésias sobranceiras às praias da Nazaré e de São Martinho do Porto A morte em Agosto passado de dois espanhóis, atingidos pelos escombros de uma pequena […]

( Arribas da Nazaré carecem de intervenções de consolidação)

Laboratório Nacional de Engenharia Civil aponta fragilidades e soluções

O Instituto da Água está a preparar intervenções de consolidação das falésias sobranceiras às praias da Nazaré e de São Martinho do Porto A morte em Agosto passado de dois espanhóis, atingidos pelos escombros de uma pequena falésia em derrocada na praia da Almagreira, em Peniche, fez soar estridentemente as campainhas de alarme um pouco por toda a faixa costeira quanto à sua solidez. Municípios como Peniche, Óbidos, Marinha Grande, Alcobaça e Nazaré fizeram eco de forma pública das suas preocupações junto do Instituto da Água (INAG) e as reuniões sucederam-se, algumas medidas preventivas foram tomadas ou reforçadas e nesta altura preparam-se intervenções destinadas a consolidar as situações mais frágeis. Uma metodologia de actuação do INAG que será assente em diagnósticos e em medidas preconizadas, por exemplo, pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), que para a Nazaré e para da falésia sobranceira à praia diagnostica “ a queda de pedras e blocos do talude sobrejacente à entrada do túnel do ascensor, a ocorrência do topo da arriba, de formações calcárias, que se apresentam salientes e em condições de instabilidade que será necessário avaliar, queda de pedras e blocos da arriba que podem atingir a praia e erosão marinha da base da arriba nas zonas de menor resistência por falta de protecção adequada”. António Paulo

Em declarações prestadas ao REGIÃO, Luísa Maria Branco, vice-presidente do INAG, refere que “de acordo com o estudo do LNEC as medidas a tomar, assentarão, entre outras, na colocação de uma rede metálicade retenção de blocos e pedras no talude sobre o ascensor, na estabilização das formações calcárias, que se apresentamsalientes, no saneamento da vegetação existente nas fracturas das bancadas, na fixação pontual de blocos e de formações calcárias em condições de instabilidade, com recurso a pregagens, ancoragens ou outras técnicas a definir pelos projectos de execução que terão que ser elaborados, na execução da melhoria da drenagem superficial, na zona sobranceira à praia, na construção de uma estrutura de retenção de blocos desprendidos de níveis superiores da encosta e na protecção da base da arriba contra a acção erosiva do mar”.Prevenção,

Obras e projectos

Em relação ao inicio das intervenções no terreno que “serão promovidas e da responsabilidade do INAG”, Luísa Maria Branco relembra que na Nazaré “em 2002 já foi efectuada uma intervençãode emergência na zona nascente, com a construção de um muro de suporte em betão armado e a colocação de uma rede metálicade retenção de blocos e pedras e que este ano, já foi iniciada, uma nova campanha – as anteriores foram feitas em 2003 e 2004 – de colocação de sinalização avisadora de zonas em risco”. Aquela responsável sublinha que “a concretização das obras minimizadoras das situações de risco depende da natureza das mesmas: aquelas que puderem ser, efectuadas sem necessidade de projecto de execução, com recurso a notas técnicas pretende-se que sejam efectuadas no decorrer do próximo ano, aquelas que careçam da elaboração de projectos de execução, que se prevêem dispor a partir de 2006, serão efectuadas após a conclusão de tais projectos”.Em relação a São Martinho do Porto, Luísa Maria Branco adianta que “o estudo do LNEC restringe-se à arriba sobranceira às futuras instalações do Clube Náutico e refere a ocorrência de queda de blocos e a consequente formação decamadasem consola”. Também aqui “depois de em 2003 terem sido colocadas placas avisadoras de zonas de risco” estão previstas medidas correctivas das fragilidades detectadas que “se traduzirão no saneamento de blocosinstáveis e execução de uma estrutura de protecção dos edifícios situados na avenida marginal contra a queda de blocos”.De salientar ainda que o Sítio da Nazaré é uma das maiores arribas da região ali ocorrendo frequentes desprendimentos de terras, uma situação considerada “preocupante” e que levou o município em articulação com o INAG a fazer uma paliçada de protecção na base da falésia. De acordo com Jorge Barroso, presidente da Câmara Municipal da Nazaré, “as obras de consolidação da falésia ainda não tiveram início e também não sabemos quando é que estarão no terreno, ainda que me tenham sido dadas garantias que a nível governamental esta questão é encarada como prioritária”.Por seu lado o presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Gonçalves Sapinho sustenta que “as respostas estão aquém das necessidades porque não existem intervenções no terreno” que acompanhem a legislação em vigor sobre obras em falésias. O edil refere a arriba de São Martinho do Porto como uma das mais sensíveis, nomeadamente a estrada do Facho e a rua do Vale do Guizo, as quais carecem de obras de consolidação. Teresa Caeiro, deputada à Assembleia da República eleita pelo CDS/PP no Círculo de Leiria, avistou-se com responsáveis do INAG, onde se inteirou da situação da orla costeira oeste em geral, e da Nazaré e Alcobaça em particular. Na sequência deste encontro, a deputada democrata-cristã adiantou ao REGIÃO que “vai exigir que o Governo, perante as propostas de intervenção do LNEC, disponibilize verbas para a realização das obras, porque se trata da segurança das pessoas”. “É importante que se cortem os acessos onde existe risco de derrocada” e que “haja uma actuação concertada entre as autarquias locais e o INAG, de modo a garantirem a colocação da sinalização que muitas vezes é vandalizada”, defende Teresa Caeiro.

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