Autarcas em pé de guerra contra projecto de traçado do comboio de alta velocidade

Afastem esse TGV de Alcobaça COM A entrada em funções Governo de José Sócrates, o presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Gonçalves Sapinho (PPD/PSD) insiste em que o traçado da linha de alta velocidade (TGV) a Oeste das Serras de Aire e Candeeiros na sua ligação Lisboa / Porto “é simplesmente anedótico”. Em declarações ao REGIÃO o autarca reafirmou que “não estamos contra nada, nem contra ninguém” mas sublinhou que “não podemos estar de acordo de modo algum, com um traçado que vai retalhar o concelho de Alcobaça e cortar a meio algumas das suas povoações”. “Esta infraestrutura não pode ser feita à custa do concelho de Alcobaça”, sustenta Gonçalves Sapinho, que volta a apontar como solução alternativa, a definição de um traçado a Este da Serra dos Candeeiros “por onde já passa a autoestrada e que pode muito bem receber o TGV”. Com a Câmara e a Assembleia Municipal a contestarem o traçado a Oeste da Serra dos Candeeiros, Gonçalves Sapinho quer avistar-se o mais brevemente possível com os responsáveis pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações para apresentar as suas razões de queixa sobre o traçado de uma linha férrea, que insiste “vai colocar em causa o desenvolvimento e ordenamento do concelho”.António PauloNotícia completa na edição impressaCríticas a uma Zona de Identificação Protegida da Ginja para apenas três concelhos

No Oeste há mais ginjeirasAntónio PauloNotícia completa na edição impressaA CRIAÇÃO de uma Zona de Identificação Geográfica Protegida da Ginja (ZIGPG) para os concelhos de Alcobaça, Caldas da Rainha e Óbidos – para a qual se projecta a plantação de oitocentos hectares de ginjeiras – é contestada pelo secretário- geral da Associação de Agricultores do Oeste (AAO), Feliz Alberto Jorge, que defende o seu alargamento a mais municípios. Aquele responsável associativo referiu ao REGIÃO que “o concelho do Bombarral também deveria ser integrado,assim como, os do Cadaval, Alenquer, Lourinhã e Torres Vedras, porque criar uma zona protegida para apenas três concelhos, irá prejudicar os agricultores dos restantes municípios onde este produto tradicionalmente também é plantado”.

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