Os vários casos de violência e de vandalismo ocorridos no concelho serão comunicados ao Ministério da Administração Interna.
O anúncio foi feito por Walter Chicharro, presidente de Câmara da Nazaré, e surge após os atos de vandalismo ocorridos na Escola Básica e Secundária Amadeu Gaudêncio, na madrugada do passado dia 27 de novembro, e que forçaram à interrupção de aulas até ao levantamento de todos os estragos e reparação dos mais indispensáveis para o regresso às aulas pelos alunos e corpo docente.
Para o presidente da autarquia “foi por pura maldade” que foram danificados diversos equipamentos da escola, tais como portas e cabos de internet, sem que nada de valor tivesse sido levado.
De acordo com o vereador com o pelouro da educação, Manuel Sequeira, a tese de procura por cobre ganha peso dado que os invasores andaram nos locais onde era previsível que existisse esse material, com “algum valor comercial”.
Sem o cálculo exato dos estragos causados ainda apurado, a Autarquia procurou refazer as condições do estabelecimento para que as aulas pudessem ser retomadas o mais rápido possível”.
Para além da sede de agrupamento, também o externato D. Fuas Roupinho foi alvo de vandalismo.
A vereadora eleita pelo PSD, Fátima Duarte repudiou os atos e apelou a medidas preventivas “como o reforço de policiamento”.
Já João Paulo Delgado (CDU) condenou o vandalismo registado contra o equipamento, mas salientou que o “aumento da criminalidade decorre também da degradação das condições sociais”, que, por vezes, resultam em “atos de desespero”.
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