Abertura do Edifício-sede da Fundação Casa-Museu Mário Botas apontada para dezembro de 2023

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O edifício-sede da Fundação Casa-Museu Mário Botas, na Nazaré, que começou a ser construído em 2002, deverá abrir as portas em dezembro próximo. António Fialho, presidente da Instituição, explica que estão a “trabalhar com uma equipa de voluntários, que nos estão a ajudar com a abertura formal da casa-museu e do museu Mário Botas. Estamos […]

O edifício-sede da Fundação Casa-Museu Mário Botas, na Nazaré, que começou a ser construído em 2002, deverá abrir as portas em dezembro próximo.

António Fialho, presidente da Instituição, explica que estão a “trabalhar com uma equipa de voluntários, que nos estão a ajudar com a abertura formal da casa-museu e do museu Mário Botas. Estamos a preparar as condições para fazer uma exposição inaugural.”

As questões que estavam a atrasar o processo de abertura do espaço ao público estão ultrapassadas tendo a “Câmara atribuído a licença de utilização aos espaços administrativos”. O plano contra incêndios, outra das questões que se levantou noutras datas apontadas para a abertura, “das mais penosas”, está, igualmente, encerrado e adequado às exigências legais da atualidade.

O espaço irá acolher obra de Mário Botas, talentoso artista plástico nazareno, que, até agora, está ao cuidado do Museu Coleção Berardo, no Centro Cultural de Belém.

Os baixos rendimentos da fundação e a impossibilidade de concorrer a subsídios são, nesta altura, novos obstáculos para a incrementação dos planos da direção da Casa-Museu.

“Estamos a procurar, com os escassos meios que possuímos, tanto mais que a Fundação Mário Botas tem rendimentos muito baixos, com a venda de casas velhas pequenas e rendas baixas de gente que vive com grandes dificuldades, ao que acrescente a ausência de ajudas por parte de outras entidades, como a Câmara ou Estado, pelo que não há subsídios à Fundação, e não estando a funcionar ainda mais dificulta a atribuição de subsídios”.

Mário Botas viveu 30 anos. Quando descobriu, aos 22 anos, que tinha leucemia e não havia hipóteses de cura, isolou-se numa casa em Sintra, durante cinco meses. A maior parte da sua obra resulta desse tempo”, explica José Ramalhal Lopes.

A Fundação entregou, para conservação, um espólio de cerca de 650 obras à Coleção Berardo, tendo encontrado vários desenhos e pinturas esquecidos, na antiga casa do artista em Lisboa.

A obra da casa-museu dedicada ao artista, na Av. Vieira Guimarães, já custou mais de 2,2 milhões de euros.

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