O Centro de Cénico da Cela e o Centro Distrital de Segurança Social de Leiria assinaram, no passado dia 18, um protocolo de cooperação que visa o acolhimento e a empregabilidade de um conjunto de imigrantes recentemente instalados no concelho de Alcobaça.
A cerimónia de assinatura teve lugar no edifício “As Três Torres”, que tem capacidade de acolher até 16 pessoas. Atualmente estão ali instalados 10 imigrantes, cujas refeições, e respetiva limpeza das instalações, serão asseguradas pelo Centro Cénico da Cela com o apoio do Centro Distrital de Segurança Social de Leiria e da Câmara Municipal de Alcobaça.
O diretor da estrutura distrital da Segurança Social, João Paulo Pedrosa, explica que Alcobaça é “o 2ª concelho do distrito com mais IPSS que dão resposta exemplar ao nível da 3ª idade e da infância. Alcobaça foi também, até há bem pouco tempo, o único concelho do distrito com um Centro de Apoio à Emergência Social (CAES). O edifício onde funcionava o CAES não reúne atualmente as condições necessárias pelo que desafiámos o Centro Cénico da Cela para reativar este serviço. Este protocolo pode muito bem abrir caminho para essa retoma.”
Para o presidente da IPSS, José Lorvão, “o Centro Cénico da Cela é conhecido pela sua grande capacidade de dar boas respostas sociais. Encetámos logo a procura de edifícios com qualidade e condições para acolher estas pessoas que vieram para o nosso país à procura de uma vida melhor, tal como os portugueses o fizeram noutros tempos. Entrámos em contacto com os proprietários das Três Torres e celebrámos um contrato de arrendamento. Vamos trabalhar para que tudo corra pelo melhor”.
O Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Hermínio Rodrigues, relembrou que “Alcobaça já dá uma resposta eficaz em matéria de acolhimento de imigrantes através do protocolo com a Confraria da Nazaré, que detém património no nosso concelho. Hoje em dia, a falta de mão de obra é um problema real. O país precisa do contributo dos seus residentes mas também dos seus imigrantes. Esta mão de obra é efetivamente necessária e é preciso criar as condições para que estas pessoas possam viver dignamente e construir a sua autonomia. Cabe às instituições dar essa resposta que deve ser custeada pelos municípios e sobretudo pelo Estado.”
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