Câmaras da Lezíria assumem obras de recuperação da Colónia da Nazaré

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Os municípios da Lezíria do Tejo deliberaram, na reunião da Associação de Municípios do Vale do Tejo, constituída pelas câmaras de duas comunidades para gerir a colónia e o edifício do arquivo distrital, em Santarém, assumir as obras necessárias à reabertura da antiga colónia de férias na Nazaré. Para suportar as intervenções necessárias irá ser […]

Os municípios da Lezíria do Tejo deliberaram, na reunião da Associação de Municípios do Vale do Tejo, constituída pelas câmaras de duas comunidades para gerir a colónia e o edifício do arquivo distrital, em Santarém, assumir as obras necessárias à reabertura da antiga colónia de férias na Nazaré.

Para suportar as intervenções necessárias irá ser contratualizado um empréstimo de sete milhões de euros. Com contrapartida, os 11 municípios que avançam com esta solução ficarão “com o direito de explorarem a colónia balnear durante 50 anos”, releva o jornal O Mirante.

O presidente da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) e da Câmara de Almeirim, Pedro Ribeiro, explicou ao jornal que os Municípios que não entrarem no projeto de recuperação da colónia podem continuar a aceder ao equipamento, “embora em condições diferentes às que assumiram o investimento”.

A CIMLT irá, agora, procurar fontes de financiamento para as obras de recuperação da antiga colónia, fechada desde 2009, ficando os Municípios que não entraram nesta solução com a possibilidade de entrarem depois da contratualização do empréstimo através de “uma comparticipação financeira de acordo com a dimensão populacional do concelho”.

A colónia, edifício localizado numa das zonas mais bem localizadas na Nazaré, irá servir, prioritariamente, jovens e idosos da Região. O projeto de reabilitação prevê a criação de mais de 100 lugares de alojamento, apontando, ainda, para a possibilidade de aluguer do equipamento a outras entidades em períodos de menor procura pelos principais clientes.

A colónia foi inaugurada em 1941, servindo, na altura, para alojar os chamados “retornados” das ex-colónias, entre 1974 e 1980. Depois de obras de modernização e ampliação serviu para a Ocupação de Tempos Livres, conferindo-lhe uma vertente de solidariedade social e de reinserção social para crianças e idosos carenciados do distrito de Santarém. Por não cumprir as normas de higiene e segurança fechou em 2009, estando, até à atualidade, ao abandono, tendo motivado uma posição política da parte da Câmara da Nazaré, preocupada com as consequências de um edifício devoluto em pleno centro histórico.

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