O anteprojeto de execução do Funicular da Pederneira foi apresentado, no passado dia 26, em reunião de Câmara, para aprovação, o passo que o deixa em condições para ser candidatado a financiamentos comunitários.
“Trata-se de uma obra estruturante”, disse Walter Chicharro, acrescentando que se trata de “uma obra que vai marcar o futuro do concelho da Nazaré, em particular da Pederneira.”
O autarca explicou que “este anteprojeto é o que é minimamente necessário para candidatura a fundos europeus. Tem vindo a ser debatido junto de várias entidades, designadamente da CCDR Centro e será alvo de constante acompanhamento e reavaliação durante a sua construção” para que todas as vertentes estejam asseguradas, designadamente a segurança.
Com o ascensor que liga a Praia da Nazaré e o Sítio a liderar o ranking dos transportes por cabo mais usados no país, segundo dados do IMT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes, Walter Chicharro acredita que o futuro funicular da Pederneira é, desde já, um forte “candidato ao segundo lugar” do mesmo estudo.
Este projeto de ligação da Praia à Pederneira por transporte por cabo surge no âmbito do PMUS – Plano de Mobilidade Sustentável da vila da Nazaré.
Tem, entre as suas finalidades, contribuir para uma vila carbono zero, com a aposta nos transportes públicos, bicicleta e andar a pé; contribuir para a humanização do território; contribuir para a inclusão (dando a oportunidade a todas as pessoas); contribuir para a mobilidade urbana e coesão territorial (dois patamares que vão aplanar – a Pederneira e a praia da Nazaré); valorizar a Pederneira e a sua conectividade residencial, comercial e turística.
Paula Teles, da MPT na empresa mobilidade e planeamento do território encarregue deste projeto, acredita na “importância que o funicular terá no futuro da Nazaré” e em todo o trabalho que vindo a ser desenvolvido para a implementação da mobilidade urbana sustentável.
“Há poucos municípios que planeiam as vilas/cidades no seu conjunto e a Nazaré é um dos bons exemplos, com uma visão ampla de planeamento de um território inclusivo, para todos”.
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