Em segundo lugar, para a Câmara, os eleitores de Alcobaça colocaram o PS e a candidatura de Carlos Guerra, com 29,99% dos votos, e em terceiro António Vieira do CDS-PP, com 5,12%.
Herminio Rodrigues fala de um projeto de quatro anos para todos os alcobacenses. “Um projeto para as pessoas. É isso que pretendemos fazer nos próximos 4 anos. É estar junto das pessoas e executar projetos para as pessoas”.
O autarca diz que é preciso um concelho de pessoas felizes, coesão territorial e uma economia forte.
“Estes são os 3 pilares que o concelho de Alcobaça terá. A população pode contar comigo. Sabe que sou de proximidade e que gosto de o ser”.
As prioridades para o quadriénio estão definidas. Na sede do concelho, avançarão as obras de requalificação das principais acessibilidades.
“A principal irá decorrer na Praça D. Afonso Henriques. Não é o espaço mais apropriado para termos esplanadas e iremos avançar de imediato. A Rua Frei Fortunato é outra das prioridades, tal como assumimos na candidatura. A habitação, e a habitação jovem em particular, é outra”, disse Herminio Rodrigues, ex-Vice-Presidente, e atual Presidente do Município de Alcobaça.
As eleições autárquicas deram três mandatos ao Partido Socialista. Carlos Guerra, cabeça de lista do PS às eleições do passado dia 26 de setembro, assegura que o partido no poder poderá contar com a melhor colaboração e oposição.
“Vai ter da parte do PS a melhor cooperação e a melhor oposição possível. O projeto que apresentámos nas eleições vamos tentar transpô-lo para a Câmara e obrigar o executivo da autarquia a implementar os que são os grandes projetos para o concelho”.
O terceiro partido mais votado foi o CDSPP com 5,12%, perdendo o único vereador que tinha no executivo.
António Vieira admite que os resultados ficaram longe dos objetivos. “Esperávamos o terceiro lugar, mas com uma percentagem mais elevada. Há o fenómeno CHEGA, IL e Nós Cidadãos, três forças que apareceram nas autárquicas 2021 e que vieram baralhar as contas e a nossa percentagem, que ficou aquém das expectativas”.
O Chega apresentou-se à presidência da Câmara e terminou em 4º lugar nas preferências dos eleitores. Sem ter eleito representantes no executivo, Isabel Ventura refere que “são números interessantes para quem está a começar. Temos que crescer. Demos alguma visibilidade ao partido e vamos trabalhar para crescer ainda mais.”
O Nós, Cidadãos! Apresentou-se, igualmente, pela primeira vez aos alcobacenses e obteve 4,43% dos votos. Rui Alexandre, antigo presidente da Concelhia PS Alcobaça, queria um vereador na Câmara e uma Junta de Freguesia, mas os votos não foram suficientes para alcançar essa meta. “É um resultado positivo, mas falhámos o nosso objetivo. Em dois meses não se consegue mais do que o que fizemos.”
Já Clementina Henriques, da CDU, com 3,45% fala de um resultado que surpreendeu, mas explicável “à luz do maior painel de novas candidaturas” que se submeteu a votos. “Há o efeito novo que dá resposta a uma ansiedade que os eleitores tinham de mudança”, disse.
O IL, outra das novidades nas autárquicas em Alcobaça, obteve 3,42%. Miguel Silvestre fala em resultados interessantes. “São encorajadores”, disse o candidato, que falou da expressão conseguida com um trabalho de poucos meses.
“Criámos uma equipam nova em pouco tempo” que competiu com “partidos com anos de existência, e com outros recursos que nós não tivemos. Já estamos a estruturar a estratégia seguinte que possa dar apoio e preparar próximas campanhas de outra forma”.
Nas Juntas de Freguesia, as novidades das autárquicas de setembro foram a vitória do independente José Diogo em Turquel, Pedro Pombo no Vimeiro e Nuno Vieira em São Martinho do Porto.
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