“A auditoria tem vários pontos e nalgumas rubricas é claro sobre o que aconteceu desde 2015 até 2021. Abriu-se um buraco financeiro, que não se abriu de repente. A auditoria tem duas fases, estando a primeira concluída e a segunda em curso, devendo ficar fechada dentro de dois meses”, explicou José Godinho, presidente da Direção.
A primeira auditoria revelou um buraco financeiro de 80 mil só no centro de reabilitação profissional.
“Quando tomámos posse, em janeiro de 2021, realizámos um processo de auditoria interna, e o resultado da mesma ao centro de reabilitação profissional, aos serviços administrativos e financeiros e centros de recursos para a inclusão, apresentaram dados que tornaram insustentáveis, pelo menos, 2 postos de trabalho. A ex-coordenadora do CRP [que já não faz parte do quadro do CEERIA] não terá executado da melhor forma as suas funções, o que levou a um buraco financeiro de 80 mil euros” o que, segundo José Godinho, resulta da “gestão danosa do próprio centro de reabilitação profissional”.
Para além da coordenadora do CRP, também o diretor financeiro deixou de exercer funções da instituição em resultado da auditoria que terá exposto, ainda, um défice de 138 mil euros no Centro de Recursos para a Inclusão.
“A competência da coordenadora não impediu que a anterior direção e os serviços administrativos e financeiros tivesses cometido falhas graves na sua gestão financeira”, refere o responsável atual que adianta que os valores apurados pela auditoria à gestão de 2015-2020 seriam do conhecimento da ex-direcção.
“Não é uma novidade. A única coisa que aconteceu foi que eu fiz uma auditoria interna e as coisas estão a acabar por vir ao cimo”.
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