Em comunicado, a concelhia social-democrata refere que é “com grande preocupação que está a acompanhar o desenvolvimento da situação epidemiológica do concelho da Nazaré, atendendo à passagem do concelho para o Risco Muito Elevado de contágio”. Para a estrutura local do PSD, “esta alteração implica um conjunto de consequências que, nesta época alta de Verão, que se pretendia próspera, e que, afinal, vai agora representar um retrocesso nas nossas liberdades e garantias e, sobretudo, no acesso a locais de lazer e restauração”
“Vamos todos ter de acomodar os graves prejuízos que a implementação destas medidas trará a quem vive na Nazaré e com maior impacto para os nossos comerciantes e todos quantos vivem do turismo e comércio”, refere o PSD, adiantando que “existem questões que urgem serem revistas, e o executivo camarário não pode continuar a imputar aos “outros” (aos “jovens” e aos “cidadãos de outros concelhos”) responsabilidades, ou “irresponsabilidades “quando na maioria dos casos é o próprio Executivo e os seus “convidados” quem os desrespeita”
Para os social-democratas, “a falta de visão e de cumprimento das regras impostas pela DGS” colocou o concelho no topo dos concelhos com maior incidência do vírus, apelando à urgência de se implementarem medidas que contenham a infeção.
“É urgente acelerar a vacinação da população. É urgente criar condições para podermos vacinar em segurança e com conforto para todos os que se pretendam vacinar”, refere o PSD, acrescentando que “não se consegue entender que, existindo na sede de concelho 5 pavilhões gimnodesportivos (2 pavilhões municipais, o Stella Maris, o Pederneirense e o Planalto), estejam as pessoas afuniladas num edifício, que apesar de novo, não tem uma sala de espera adequada à quantidade de pessoas que aí se dirige; não tem condições no exterior para parqueamento de carros; não tem condições para acolher condignamente os mais idosos e as crianças; não tem uma estrutura organizativa lógica, que permita acolher as pessoas sentadas e sem estarem expostas ao sol e à chuva e obriga a que os utentes se cruzem, nas entradas e saídas do edifício, sem qualquer triagem”.
Critico em relação aos eventos internacionais em tempo de pandemia, o PSD diz não entender o motivo que levou o Executivo camarário a “manter um conjunto de eventos, maioritariamente financiados pela Câmara, em plena época alta, momento em que deveríamos concentrar-nos em salvar o Verão e não em realizar eventos, que pouco trazem de mais valias ao nosso concelho”.
O PSD defende que os eventos “deveriam ter sido adiados para uma altura em que existissem condições sanitárias” e reafirma que quer “um concelho cheio de turistas”, mas coloca a saúde e a vida dos munícipes como prioridade.
A concelhia do PSD defende que é “imperioso trabalhar para a estabilidade sanitária” da qual dependem “muitos postos de trabalho, a dinâmica económica do concelho, a qualidade de vida, a saúde e, em última instância, a vivência plena da Democracia”.
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