Cistermúsica fecha o ano no Mosteiro de Alcobaça com “Outros Mundos”

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A edição 2020 do Cistermúsica explorou a diversidade, quer ao nível de repertório quer das formações, no âmbito da música erudita, após a estreia em outubro passado de uma nova proposta de programação, intitulada “Outros Mundos”, e que conhece agora mais um conjunto de concertos.

O primeiro conjunto desses concertos decorreu ao final da tarde do passado dia 4 de dezembro, no espaço do Celeiro do Mosteiro de Alcobaça, pelo Grupo de Música Contemporânea de Lisboa (GMCL), que interpretou várias obras do compositor Jorge Peixinho, num programa intitulado “Peixinho é fixe”. Com este concerto, o GMCL encerrou as comemorações da sua temporada “Três nascimentos: Clotilde Rosa 90 anos (n.1930)”; “Jorge Peixinho 80 anos (n.1940)”; “GMCL 50 anos (n. 1970)”, tendo dedicado este programa integralmente ao seu fundador, Jorge Peixinho, e à sua produção camerística.

A programação prosseguiu, no passado sábado, no mesmo espaço com o Moscow Piano Quartet, formação criada em 1989, por iniciativa de Alexei Eremine e Guenrikh Elessine, com um programa em torno de Beethoven e Brahms.

No passado domingo, ainda no mesmo local, apresentou-se pela primeira vez em Alcobaça o novo projeto artístico da Banda de Alcobaça: o Grupo de Instrumentistas de Sopro da Banda de Alcobaça (GISBA).

Este agrupamento foi fundado pelo Maestro Vítor Santos na década de 1990 — reunindo então alguns dos melhores músicos da Banda de Alcobaça, e foi revitalizado agora como uma plataforma musical que promoverá várias formações dedicadas à música de câmara. Neste concerto ouvimos um quinteto de sopros composto por professores da Academia de Música de Alcobaça numa iniciativa que visou também comemorar os 35 anos do ressurgimento da Banda de Alcobaça, assinalados no passado dia 30 de novembro.

Por último, na segunda-feira, no dia em que o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça comemorou os 31 anos da sua inscrição como Património Mundial da Humanidade por parte da UNESCO, o pianista e compositor alcobacense Daniel Bernardes fez-se acompanhar pelo Coro Ricercare na estreia absoluta de “Beethoven… Reminiscências”.

Este concerto, foi o resultado de uma encomenda do Centro Cultural de Belém e do Festival Cistermúsica a propósito dos 250 anos do nascimento do génio alemão, e explorou várias canções de Beethoven transformadas pela memória pessoal do músico com diversas roupagens e solidificadas em novas composições, e teve ainda Pedro Moreira na direção musical e Pedro Teixeira como maestro do coro.

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