Ao ato eleitoral, que decorreu no passado dia 27, candidatou-se uma lista única, que sucede à liderança de Joaquim Pequicho.
A Lista composta por Maria de Fátima Soares Lourenço Duarte (Presidente), Isidro António Valverde (Vice Presidente), Afonso Augusto Ova dos Santos e Martinho Fernando Ferreira Neta Pina tem como vogais Edmundo Bandeira Eustáquio, Eugénio Sousinha Veríssimo, Maria Helena Rodrigues Vaz e Andreia Veríssimo.
Para a Assembleia de Secção, foi eleita Tânia Gandaio da Silva para Presidente; Maria João Batista Paiva Bento Jordão (Vice-Presidente) e Florentino Martins Simões (Secretário)
A atual deputada municipal pelo PSD prepara-se para apresentar um projeto estratégico para as autárquicas de 2021, que seja “capaz de reconquistar a confiança das pessoas” do concelho.
Entrevista
RN-Quais os principais objetivos a atingir neste mandato de dois anos?
Quando me propus concorrer à presidência do PSD Nazaré tive em mente dois objetivos fundamentais, primeiro, unir e mobilizar os militantes e simpatizantes do PSD Nazaré, em torno de uma equipa de trabalho motivada, confiante e com grande vontade de agir no sentido de unir as pessoas, mas também de colocar mãos á obra na construção de um projeto que vise o verdadeiro desenvolvimento do nosso Concelho, sendo que este é o segundo grande objetivo que me proponho neste mandato, a apresentação de um projeto estratégico sério, realista, claro e objetivo para as autárquicas 2021, capaz de reconquistar a confiança das pessoas do nosso Concelho.
Neste projeto quero aliar a experiência com novas ideias, novas visões para o presente e para o futuro.
RN-De que maneira é que pretende mobilizar o partido para vencer as próximas eleições autárquicas?
Principalmente com um trabalho de proximidade, para mim, e para a minha equipa, todos são peças fundamentais na construção do futuro do concelho da Nazaré, todos têm algo a dizer que deve ser ouvido com a devida atenção, discutido e ser considerada a sua relevância como contributo na conceção e realização do nosso projeto autárquico, porque, no final das contas, o que está aqui em causa, é a qualidade de vida de todos e cada uma das pessoas do nosso concelho e jamais apenas alguns.
A Nazaré teve sempre um capital humano e intelectual valiosíssimo e que, pelas mais variadas razões se foi afastando, pessoas cujo contributo sempre considerei e considero primordial para a nossa estratégia futura, pessoas que eu quero mobilizar para me ajudarem a trilhar este caminho.
RN-Que perfil terá que ter na sua opinião o candidato do PSD para ganhar a Câmara?
Na minha opinião, para ganhar as próximas eleições autárquicas, o candidato do PSD tem que ser uma pessoa com determinação, capacidade de trabalho e competência para colocar em prática um projeto forte e coerente que vise o desenvolvimento económico e social e que tenha a ambição de elevar o nosso concelho a um patamar socioeconómico apto a enfrentar os desafios que o futuro nos reserva, sendo que, aliadas a todas estas características a honestidade, rigor, humildade e um forte sentido democrático são fundamentais para o sucesso.
RN-Admite ser a candidata do partido à Câmara?
Quando pensei candidatar-me à presidência do PSD-Nazaré, não foi, de maneira nenhuma, com outros objetivos senão os que enumerei acima de unir, mobilizar, fortalecer, construir e preparar o PSD-Nazaré para o desafio das autárquicas 2021.
E é nesse sentido que aqui estou, trabalhar, estar ao dispor de todos para, em equipa, elaborarmos um projeto para todos que contribua incondicionalmente para o crescimento e desenvolvimento do nosso Concelho, no entanto, se houve coisas que a vida me ensinou, foi nunca dizer nunca.
Sou uma mulher de fé, pelo que, o futuro a Deus pertence.
RN-No último ato eleitoral, o PSD foi a votos coligado com o Movimento NazaréViva e o Grupo de Cidadãos Independentes do Concelho da Nazaré, tendo obtido apenas 25,19% dos votos. Nas próximas eleições, o PSD vai concorrer sozinho?
Efetivamente, a coligação com o Movimento Nazaré Viva e o GCI foi a opção escolhida para ir a votos nas últimas eleições, infelizmente, os resultados eleitorais não foram os esperados por variados fatores que foram analisados internamente.
Contudo, na minha opinião, pecou-se pelo facto de, no período pós eleitoral não se ter discutido com os nossos militantes e simpatizantes, mas também com os simpatizantes dos movimentos cívicos da coligação “A Força da União” o porquê desta estratégia não ter alcançado o sucesso esperado.
Só conhecendo as causas podemos trabalhar, antever e modificar as consequências e esse trabalho não foi feito, enquanto estratégia politica.
Sem dúvida que reconheço o bom trabalho realizado pelos nossos vereadores durante este mandato enquanto oposição, estiveram sempre á altura mesmo num contexto de maioria absoluta onde muitas vezes tiveram que lidar com a arrogância e prepotência do executivo em funções, no entanto, face aos últimos resultados eleitorais obtidos, a equipa de trabalho está constituída e a estratégia está a ser organizada, no sentido de, nas próximas autárquicas o PSD concorrer com o seu próprio projeto a escrutínio da população nazarena.
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