A ocasião foi aproveitada pelos dirigentes locais do Partido para darem nota da preparação do XXI Congresso do PCP, que se irá realizar nos 27,28,29 de novembro, no pavilhão Paz e Amizade, em Loures.
António Raposo, que falou em nome da organização concelhia de Alcobaça, saudou “a luta dos trabalhadores da Crisal/Atlantis/Vista Alegre que, de forma determinada, levaram a cabo uma jornada de luta pela melhoria das suas condições salariais e de trabalho, saudando, igualmente, todos os trabalhadores da função pública e das grandes superfícies que se integraram nas iniciativas de luta a nível nacional”.
“Comemorar os 99 anos de vida do Partido é lembrar todos os Camaradas e Amigos que ao longo de um século se organizaram e lutaram para construir e dar força ao nosso partido”, refere o partido em comunicado.
Clementina Henriques, eleita na Assembleia Municipal pela CDU deu a conhecer o trabalho dos eleitos da CDU (Clementina Henriques, João Paulo Raimundo e Luis Crisóstomo), “um trabalho de grande relevância no apontar das contradições da actual gestão municipal do PSD, acompanhando os problemas concretos do nosso concelho e reivindicando soluções”.
Sobre o trabalho da CDU, assumidamente de “confrontação do executivo camarário com as consequências das suas decisões e das falhas na resolução dos problemas que afectam a sociedade”, a coligação classifica-o de “determinante para mostrar a importância da participação das pessoas na vida política, mostrando que somos uma força política que baseamos a nossa intervenção em valores claros e transparentes e fortemente empenhada na resolução dos problemas do povo”.
“É por isso com alegria e orgulho que iniciamos também as comemorações do Centenário do PCP, realçando a importância de continuar as reivindicações e a luta por uma sociedade mais justa, a sociedade Socialista e Comunista”.
Titulo-Assembleia Municipal chumba moção da CDU que defende criação das Regiões Administrativas
A CDU Alcobaça apresentou na última assembleia municipal uma moção pela criação das Regiões Administrativas.
Os comunistas consideram que instituir as Regiões Administrativas, mais do que um imperativo constitucional, “é uma necessidade reconhecida para promover o desenvolvimento regional, aprofundar a democracia e reorganizar a administração do Estado”.
O documento refere que “esmagar a autonomia e a capacidade de realização das autarquias locais sob o peso de múltiplas tarefas e encargos para execução de políticas centralmente decididas ou eleger, por um colégio restrito, titulares de órgãos de direção de organismos desconcentrados da administração (que estão vinculados a executar as opções do governo e submetidos à sua tutela integrativa) não promove nenhum daqueles objetivos essenciais”.
O agendamento do Projecto de Resolução apresentado pelo Grupo Parlamentar do PCP que definia um calendário e metodologia visando a instituição em concreto das Regiões Administrativas até às eleições para as autarquias locais em 2021, constituía uma oportunidade para efectuar a descentralização que o País carece.
“Não se pode deixar de assinalar que aqueles que ciclicamente reiteram o seu apego à Regionalização e os que repetidamente lamentam a desertificação, o abandono do interior e as assimetrias territoriais, tenham na Assembleia da República contribuído com o seu voto para impedir que se dessa realização ao que a Constituição da República Portuguesa consagra há mais de quatro décadas”.
A posição assumida pelo PS, PSD, CDS, Iniciativa Liberal, Chega e PAN só pode ser merecedora de critica pelo que representa de negação de um avanço indispensável ao desenvolvimento regional e à própria afirmação da autonomia do poder local.
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