A intervenção está a ser feita nas estações de Mafra, Outeiro (Torres Vedras), Bombarral, Óbidos, Caldas da Rainha, Valado (Nazaré) e de Leiria, informou a Infraestruturas de Portugal, em comunicado
Os trabalhos de conservação envolvem um investimento de cerca de 180 mil euros, estimando-se a sua conclusão no primeiro semestre de 2019.
As intervenções contemplam a remoção de azulejos destacados dos painéis, limpeza, colagens, consolidações, tratamento do suporte, preenchimentos, consolidações, reintegrações cromáticas e refrescamento de juntas.
Entre o património restaurado, os mais antigos são os azulejos da estação de Caldas da Rainha, fixados em 1924 por Carlos Aleluia, retratando locais emblemáticos da cidade, como a Praça da República, o Hospital Termal e o Parque D. Carlos I, assim como o artista Bordalo Pinheiro.
Os azulejos das restantes seis estações intervencionadas, todos a retratar espaços dos respetivos concelhos ou tradições e trabalhos ligados à viticultura, como a do Bombarral, foram colocados entre 1929 e 1943 e são de autoria de Carlos Mourinho, Gomes Salvador, J. Oliveira, Jorge Pinto, José Vitória Pereira, Ernesto Korrod, Leopoldo Battistini e Luís Fernandes.
A Linha do Oeste começou a ser construída nos finais do Século XIX, tendo o seu primeiro lanço, Alcântara-Cacém, sido inaugurado em 02 de abril de 1887, ano em que a linha chegou a Torres Vedras, Caldas da Rainha e a Leiria e, no ano seguinte, à Figueira da Foz.
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