A mostra documental apresenta um trabalho de investigação inédito, desenvolvido pelo Gabinete de Gestão do Património e Cultura do Município sobre este facto histórico, que traz a público o levantamento do acontecimento por José Almeida Salazar (Reitor da Confraria), os registos paroquiais da época, como memória escrita das vítimas das invasões francesas, e os registos de batismos e óbitos na Nazaré (1808-1811).
“São documentos inéditos que urge investigar para aprofundar o conhecimento tanto deste facto histórico local, como da nossa reação ao mesmo, já que foram detetadas algumas incongruências no decurso da investigação dos documentos existentes”, disse Manuel Sequeira, Vice-Presidente da Câmara.
A investigação histórica revelou, entre outros aspetos, duas figuras femininas que podem ser sido algumas das heroínas locais na expulsão dos invasores. Ana Luzindra e Joana da Estôpa constam dos relatos chegados ao nosso tempo. Ter-se-ão destacado na sua época pela beleza, mas também pela coragem demonstrada contra os agressores.
“Parece-nos muito importante aprofundar o conhecimento sobre este acontecimento histórico local, sobre o qual nenhuma publicação foi, até à data, escrita”.
Horário do Centro Cultural da Nazaré:
2ª a 6ª feira: 9h30-13h00; 14h00-17h30
Sábado, domingo e feriados: 15h00-18h00
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