Os 20 anos da mostra que anualmente leva a doçaria conventual ao Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça “merecem ser comemorados com um espetáculo memorável”, anunciou o presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio.
“Uma história doce” é o título do espetáculo que será projetado nos “cerca de 300 metros da fachada do mosteiro”, onde será simulado “um livro mágico” ao longo do qual as monjas de Cister vão “conduzir o público pela história, receitas e lendas da doçaria conventual”, explicou Celso Matias, responsável pela produção do ‘vídeo mapping’ realizado pelo Ateliê Ocubo.
O espetáculo será, segundo o presidente, “o maior investimento” desta edição da Mostra Internacional de Doces e Licores de Alcobaça, arrecadando 65 mil euros do orçamento total a rondar os 125 mil euros.
A mostra organizada pela Câmara de Alcobaça, com o apoio da Direção Geral do Património Cultural (DGPC), reunirá no Mosteiro de Alcobaça “12 empresas locais de doçaria e mais 17 de vários pontos do país”, afirmou Inês Silva, vereadora da Cultura durante a apresentação do evento.
A par com a participação nacional, a mostra voltará a contar com a presença da Abadia de Herkenrode (Bélgica), do Comité de Jumelages d’Aubergenville (França) e do Mosteiro de Santa Maria de Sobrado (Espanha), cujos monges são responsáveis por transformar parte da produção de leite do mosteiro em “dulce de leche”.
Cornucópias de Alcobaça, pão-de-ló de Alfeizerão e pasteis de Santa Clara (Coimbra) são alguns das iguarias que os visitantes são convidados a degustar ao longo dos quatro dias (de 15 a 18 de novembro) da mostra.
A doçaria conventual de todo o país faz-se ainda representar com ovos moles (Aveiro), d. Rodrigo (Portimão), pão de rala (Alentejo), trouxas do Mondego (Tentúgal), regadas com ginja de Alcobaça e outros licores conventuais.
A mostra será ainda marcada pelos concursos de melhor doce, melhor licor e melhor compota conventual.
A Mostra Internacional de Doces e Licores Conventuais decorrerá no Mosteiro de Alcobaça [Património da Humanidade e uma das Sete Maravilhas de Portugal] onde são esperados “entre 30 mil a 50 mil visitantes” do certame que ocupa o claustro D. Dinis, Sala dos Monges, Refeitório, Sala das Conclusões, Claustro da Hospedaria, Claustro do Cardeal e Claustro da Prisão.
As entradas para o evento terão o custo de um euro para maiores de 12 anos ou de 2,5 euros o livre trânsito para os quatro dias.
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