Os dois motivos que estiveram na origem do protesto e da greve dos carteiros à primeira hora de trabalho estarão quase ultrapassados, mas a falta de pessoal continua a ser uma falta grave para a boa prestação do serviço.
“O correio está a ficar amontoado. Há mais de 40 mil correspondências por entregar. Estamos muito preocupados e gostaríamos que a situação, que se arrasta desde abril, fosse ultrapassada”, disse Dina Serranho.
Por satisfazer está a contratação de pessoal. De acordo com a dirigente sindical, serão necessários, pelo menos, mais cinco trabalhadores para responder às necessidades atuais.
“Fizemos chegar à empresa a necessidade de contratação de mais trabalhadores para substituir os que foram saindo ou que se encontram ausentes por diversos motivos. Por outro lado, o novo serviço express mail veio evidenciar a escassez de recursos humanos”.
A sindicalista aconselha a população a protestar junto dos vários organismos, contribuindo, desse modo, para resolver esta situação.
“A população deve reclamar na Junta de Freguesia, Câmara e livro de reclamações dos Correios para que o caso chegue à ANACOM e tenha maiores probabilidades de resolução”.
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