“O sector das pescas em Portugal vive, por estes dias, situações de grande dificuldade, dada a insistência de “Bruxelas” em desmantelar cada vez mais a nossa capacidade produtiva”
João Delgado recordou que apesar de muito se falar do mar, da pesca e do peixe “os pescadores e as suas pequenas empresas vão desaparecendo por não suportarem tanta pressão, tanta burocracia, tanto constrangimento à atividade”
“Vê-se o desespero dos profissionais, a degradação dos portos, um sector sem condições de dar ao povo e ao país aquilo que tem capacidade de produzir”, disse.
A situação dos portos foi também referida no discurso do nazareno, que sobre o Porto de Pesca da Nazaré, que foi “também graças à intervenção constante do nosso partido foi possível reparar o molhe norte, repor a iluminação e colocar novas escadas no porto da Nazaré”
“A isto, juntam-se as questões da desregulação da 1ª venda em lota, da comercialização, onde a grande distribuição esmaga literalmente a produção para além das quotas de pesca em queda livre desde 2007”
No final da sua intervenção, referindo-se à Política Comum de Pescas da UE como “desastrosa”, João Delgado incitou o partido a continuar “a luta pela revogação das suas medidas mais gravosas, garantindo os direitos históricos dos pescadores no acesso à exploração do mar”.
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