Como é tradição, o ponto alto das celebrações acontece, na manhã de domingo, dia 24, com a missa solene e a procissão, que percorrerá as principais ruas da Vila.
Na procissão, além dos andores dos santos patronos da vila, dos agricultores e outras classes profissionais, segue também o cortejo de oferendas da população, com destaque para as famosas chouriças, vendidas em leilão, nessa tarde, para a angariação de fundos.
PROGRAMA (destaques)
Sexta-feira, 22 de janeiro
18h00: Salva de Morteiros a anunciar o início dos festejos
19h30: Abertura do bar e Restaurante
21h30: Baile
Sábado, 23 de janeiro
16h00: Animação Cultural pela Universidade Sénior da Nazaré e Polo de Valado dos Frades
19h00: Missa Vespertina
21h00: Baile
01h30: After Hours com DJ
Domingo, 24 de janeiro
09h30: Chegada da Filarmónica da Nazaré
11h30: Missa das Festas, seguida de procissão
15h00: Início do leilão das afamadas chouriças
15h30: Concerto pela Filarmónica da Nazaré
19h00: Baile
QUEM FOI SÃO SEBASTIÃO
Associado à proteção contra a peste e outros males epidémicos, S. Sebastião está também associado à defesa das plantações e do gado, sendo, por isso, patrono de muitas localidades rurais, como Valado dos Frades.
S. Sebastião nasceu em França, em meados do séc. III, mas cedo foi para Milão, onde cresceu na fé cristã. Na idade adulta, alistou-se nas legiões do Imperador Diocleciano. A sua bravura destacou-se e chamou a atenção do Imperador que, desconhecendo o facto de Sebastião ser cristão, o nomeou comandante da sua guarda pessoal. Foi neste cargo que Sebastião se tornou o grande benfeitor dos cristãos encarcerados em Roma nesse tempo, visitando-os e consolando-os enquanto aguardavam pelo martírio.
Entretanto, o Imperador decretou a expulsão de todos os cristãos do seu exército, e Sebastião foi denunciado por um outro militar. Diocleciano, sentindo-se traído, tentou ainda fazer com que Sebastião renunciasse ao cristianismo, mas em vão; enraivecido, o imperador condenou o soldado cristão à morte.
A ordem foi cumprida imediatamente. Os soldados romanos levaram Sebastião para um descampado, despiram-no, amarraram-no a um tronco de árvore e desferiram sobre ele uma chuva de flechas. Depois, abandonaram-no para que sangrasse até à morte.
À noite, Irene, uma mulher cristã, foi ao local com umas amigas para recolher o corpo do mártir e sepultá-lo, mas qual o seu espanto quando constatou que ele ainda estava vivo.
Irene escondeu-o em sua casa, enquanto recuperava das feridas. Já restabelecido, Sebastião insiste em continuar o seu processo de evangelização e decide apresentar-se novamente perante o Imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas e pedindo-lhe para deixar de perseguir os cristãos.
Diocleciano não atende os pedidos, ordena que Sebastião seja espancado até à morte e, para impedir que o corpo fosse venerado pelos cristãos, atiraram-no para o esgoto público de Roma.
O seu corpo viria a ser recolhido e sepultado nas catacumbas da cidade imperial, em 287. Mais tarde, em 680, as suas relíquias foram solenemente transportadas para uma basílica construída pelo imperador Constantino. Naquela ocasião, uma peste terrível assolava Roma, vitimando muitas pessoas, mas a epidemia desapareceu a partir do momento da transladação dos restos mortais do mártir, de modo a que passou a ser venerado como o padroeiro contra a peste, fome e guerra.
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